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Assistimos a uma campanha sórdida contra Chávez, diz pesquisador

“Chávez significa para toda América Latina uma retomada da soberania nacional, de uma justa distribuição de renda e riqueza, de defesa dos direitos humanos, de apoio à diversidade informativa”. Foi assim que resumiu, durante entrevista exclusiva à Rádio Vermelho, Dênis de Moraes, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), ao falar sobre os ataques que Hugo Chávez sofre ao longo de seu governo na Venezuela.

Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo

Publicado 08/01/2013 12:06

Ele ainda falou que a América Latina assume hoje um papel de eixo da esperança no sentido de oferecer ao mundo novos modelos mais democráticos e participativos, e a Venezuela está no cerne destas mudanças.

Dênis de Moraes explicou que “ao longo de 13 anos de governo, Chávez combateu justamente os setores hegemônicos, com destaque para a mídia, seja alterando os marcos regulatórios do campo da comunicação, especialmente a radiodifusão sobre concessão pública, seja intensificando o fomento das mídias alternativas e comunitárias. E esse amplo conjunto de mudanças tem significado uma reestruturação do sistema de comunicação da Venezuela”, enfatiza Dênis. Para Dênis tais mudanças podem ser consideradas um alento não apenas para a democracia na Venezuela, mas para toda América Latina.

Golpe institucional

Durante entrevista a Rede Brasil Atual, Oswaldo Coggiola, professor de História Contemporânea da Universidade de São Paulo (USP), externou que a oposição na Venezuela está aproveitando a doença do presidente Hugo Chávez para dar uma espécie de golpe institucional.

Na opinião do pesquisador, o que ocorre naquele país é parecido com que o que ocorreu com o câncer do ex-presidente Lula, onde as doenças desses líderes se transformam em fatores políticos de primeira magnitude, o que indica extrema fragilidade da situação política desses países.

Oposição patética

Durante reflexão no pograma “Ponto de Vista”, da Rádio Vermelho, José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, disse que os círculos imperialistas, a partir do imperialismo estadunidense em conluio com a direita venezuelana, alimentam o noticiário da mídia golpista contra Hugo Chávez. "Em tempos de ensaios de imposição da ditadura do Judiciário, juristas de quinta categoria e jornalistas ainda mais desqualificados se arvoram como intérpretes da Constituição bolivariana e vaticinam que se o grande líder anti-imperialista não cumprir a formalidade de posse, estará caracterizada a vacância de cargo".

Cuba

No dia 10 de dezembro, o presidente da Venezuela, o comandante Hugo Chávez, foi a Havana, Cuba, para realizar nova cirurgia devido ao reaparecimento do cancêr.

Ouça a íntegra na Rádio Vermelho: