A importância de conquistar maioria parlamentar no Equador

O bom desempenho do Movimento Aliança País nas eleições parlamentares de fevereiro próximo no Equador é vital para evitar um bloqueio político da oposição e o trancamento de leis essenciais, disse um dirigente desta organização política.

Em entrevista à mídia digital Ecuadorinmediato-rádio, o ex-ministro da Defesa e Segurança e agora candidato a deputado pelo Movimento, do qual é membro de sua direção nacional, Miguel Carvajal, fundamentou a campha do voto em bloco pela Aliaça País.

"Precisamos de uma maioria com respeito às minorias", disse Carvajal, ao garantir que, por convicção e necessidade política, este grupo, com o apoio da maioria dos equatorianos, deve obter a reeleição de Rafael Correa e a maioria na Assembleia Nacional.

"Alianza País é uma proposta política, um programa que foi feito em 2006 e que está governando desde janeiro de 2007, sempre consistente com uma proposta ideológica, objetivos programáticos e uma coerência entre o que é dito e o que é feito", disse ele.

Ele ressaltou a necessidade de consolidar as mudanças que têm sido construídas ao longo dos últimos seis anos no campo econômico, produtivo, social, na equidade e na soberania, disse Carvajal, o que supõe, além da presidência do país, o apoio do Parlamento.

"Quando o neoliberalismo estava no poder, tinha o controle de seus interesses", expressou Carvajal, em referência às acusações da oposição de que o governo quer monopolizar todos os ramos do governo.

"Agora que o interesse é popular, da maioria dos equatorianos, necessitamos do poder democrático para seguir mundando o país, a saúde, a educação e a produção", detalhou no Ecuadorinmediato.

O que aconteceu nesses seis anos, disse Carvajal, é a melhor carta de apresentação sobre como gerir o poder na democracia, sempre haverá problemas e sempre é preciso combater a corrupção, mas com as mãos limpas e vocação para o serviço nacional.

"Passamos, no Movimento, por um processo organizacional muito duro, muito forte, com muitas demandas, com alguns conflitos. Vamos enfrentar diferenças e provavelmente gente que saia, assim é a política, não devemos ficar escandalizados", disse ele.

Os candidatos a deputado da Alianza País foram selecionados pelas bases e a direção do movimento, que também assinou o programa legislativo, portanto, o agrupamento político deve ser responsável por seus atos, disse Carvajal.

Cada um de nós, enfatizou, assinou voluntariamente o Código de Ética. "A oposição critica isso, mas ninguém foi obrigado, e fazemos porque nós devemos isso a um projeto político e se falhamos teremos que ajustar contas com o povo e com a Aliança País, que nos deu sua confiança.

Fonte: Prensa Latina