Equador: Rafael Correa tira licença para se dedicar a campanha

A partir desta terça-feira (15), o presidente do Equador, Rafael Correa, deixa a presidência nas mãos do vice, Lenin Moreno, para se dedicar integralmente à campanha nas eleições presidenciais marcadas para 17 de fevereiro e ficará afastado do cargo até o dia 14 de fevereiro.

Rafael Correa

A solicitação de licença foi encaminhada pelo presidente à Assembléia Nacional do país em dezembro passado e aprovada no último dia 02 de janeiro. A decisão de solicitar a licença foi tomada em debates internos do partido Aliança Pais, pelo qual Correa concorrerá à reeleição.

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Segurança

Mesmo afastado, Correa contará com o serviço de segurança presidencial, com recursos e meios necessários atribuídos às forças armadas, que inclui pessoal militar, veículos, aeronaves, o avião Legacy, helicópteros e armamentos entre outros.

Em um ofício enviado pelo Comando Conjunto das Forças Armadas, em 8 de janeiro, a ministra de Defesa, María Fernanda Espinosa, afirma que o serviço “deve continuar funcionando e cumprindo sua missão que constitui um objetivo estratégico do Estado”, apesar da licença concedida ao primeiro mandatário do país.

O documento invoca o Decreto Executivo 418 que estabelece que “a proteção e resguardo das principais autoridades do país, constitui um objetivo estratégico do Estado e por conseguinte uma missão permanente e não contempla interrupções por razões de licenças ou outras”.

Candidatos

O chefe de estado concorre com o banqueiro Guillermo Lasso pelo movimento Criando Oportunidades (CREO), o ex-presidente Lucio Gutiérrez, pelo Partido Sociedade Patriótica (PSP); Alberto Acosta pela Coordenadora das Esquerdas e o magnata Álvaro Noboa, pelo Partido Renovador Institucional Ação Nacional (PRIAN). Também serão candidatos o pastor evangélico Nelson Zabala, pelo Partido Roldocista Equatoriano (PRE); Armando Rodas pelo Movimento Sociedade Unida Mais Ação (SUMA) e Norman Wright pelo movimento Ruptura dos 25.

As eleições do dia 17 de fevereiro elegerão o presidente, vice-presidente e 136 membros da Assembleia Nacional para o período 2013-2017. No último dia 10, a missão eleitoral da União de Nações Sulamericanas (Unasul), formalizou o início de suas atividades no país.

Entre as missões de observadores do processo eleitoral equatoriano estão a Organização dos Estados Americanos (OEA), a União de Organismos Eleitorias da América Latina, Antilhas e Caribe e a do Parlamento Andino.

Fonte: Agência Brasil