Ataque contra universidade síria deixou 82 mortos

Ao menos 82 pessoas morreram e 160 ficaram feridas após o ataque com dois morteiros realizado nesta terça (16) contra a Universidade Síria de Alepo, no norte do país, conforme informou a televisão estatal.

De acordo com o informe, a Frente al Nusra, braço armado da rede Al Qaeda em território sírio, reivindicou o ataque.

"Esta quarta-feira é um dia de luto nas universidades do país e foram suspensos os exames do primeiro semestre do atual período letivo", informou.

O atentado contra a instituição de educação superior é um dos mais letais ocorridos nesta nação desde o início da crise de violência que sacode o país, a maioria dos quais reivindicados pela Frente al Nusra.

O Irã foi um dos primeiros países a repudiar a ação terrorista, através do porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, que expressou suas condolências às famílias das vítimas e seus desejos de pronta recuperação.

O porta-voz iraniano afirmou em uma declaração à imprensa que os ataques expressam "a debilidade e frustração dos grupos terroristas" e que apenas reforçarão a determinação do povo sírio de manter sua resistência, avaliou.

Ele reiterou a postura de seu país que defende uma solução política à crise, ao mesmo tempo em que pediu que as organizações políticas e da sociedade civil condenem tais atos, preservem os centros e instituições científicas e intelectuais e frustrem qualquer tentativa de perturbar a calma e estabilidade do povo sírio através de massacres, sabotagens e assassinatos.

Fonte: Prensa Latina