Balanço de gestão e novo chanceler marcam cena venezuelana

A apresentação da Memória e das Contas do Estado, a designação de Elías Jaua como chanceler e a primeira sessão extraordinária do Conselho Federal de Governo no período 2013-2019 marcaram o panorama venezuelano desta semana.

O vice-presidente do Executivo, Nicolás Maduro, conforme com o estabelecido na Constituição, foi o encarregado de apresentar à Assembleia Nacional o relatório sobre o gerenciamento estatal correspondente a 2012.

Ao entregar os documentos ao presidente do parlamento, Diosdado Cabello, Maduro enfatizou que o mandatário Hugo Chávez deu instruções de atuar como está previsto na Carta Magna.

Nesse sentido, afirmou que este é um ato "verdadeiramente importante, simbólico, breve e significativo", que nós estamos cumprindo em seu nome.

Com isso, se deu cumprimento ao artigo 237 onde se propõe que a apresentação do relatório sobre aspectos políticos, sociais e econômicos do gerenciamento do ano anterior devia ser realizada nos primeiros 10 dias depois da instalação do parlamento.

Assim, durante o ato, Maduro deu a conhecer ao mundo que o chefe de Estado venezuelano "acabava de designar ministro de Relações Exteriores ao colega Elías Jaua Milano e ademais vice-presidente político de Governo".

"Assumo esta responsabilidade como todas as tarefas revolucionárias que tenho assumido por nosso povo e em nome do presidente Chávez: com firmeza, consciência e honestidade", disse Jaua ao saber de sua nomeação.

Por outra parte, Maduro também foi o encarregado de presidir a primeira sessão extraordinária do Conselho Federal de Governo correspondente ao período de gerenciamento 2013-2019.

À mesma, assistiram membros do gabinete e os 23 governadores eleitos em 16 de dezembro último, entre eles os três opositores (de Miranda, Amazonas e Lara).

De acordo com fontes oficiais, o Conselho Federal de Governo da Venezuela entregou em 2012 recursos da ordem de17,6 bilhões de bolívares (4,1 bilhões de dólares), com vistas a apoiar a estados e municípios.

O ministro de Petróleo e Mineração, Rafael Ramírez, indicou que esses fundos permitiram a atenção a um total de 21,5 mil projetos executados por diversas instâncias.

Ademais, para 2013, os fundos chegam a 21,2 bilhões de bolívares. A soma distribui-se entre os estados, municípios, poder popular, funcionamento institucional e projetos especiais (entre eles moradia).

Fonte: Prensa Latina