Observadores da Unasul concluem parte de sua missão no Equador

A missão de observadores da União de Nações Sul-americanas (Unasul) cumpriu, nesta quarta-feira (06), uma parte de sua missão no processo eleitoral do Equador, informaram os representantes desse bloco regional.

A missão esteve composta de 12 delegados de diferentes países que, desde 30 de janeiro, visitaram colégios eleitorais nas províncias de Tungurahua, Imbabura, Manabí e Azuay.

Nestas sedes, fiscalizaram a preparação e capacitação para as eleições de 17 de fevereiro e viram como funcionaram os mecanismos durante o simulado de domingo passado.

A missão de observadores da Unasul no Equador, liderada pela representante María Emma Mejía, participou também da auditoria da plataforma tecnológica, realizada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Os observadores conheceram todas as fases operativas através de uma avaliação técnica do sistema informático de apuração. O objetivo da avaliação foi confirmar que o sistema é capaz de oferecer resultados oportunos, transparentes e legítimos, antes, durante e depois das eleições.

Mejía, citada pelo diário Ecuador Inmediato, indicou que a delegação que preside emitirá vários relatórios sobre o trabalho realizado.

Explicou que o primeiro será emitido no dia 14 de fevereiro, quando terminam as campanhas eleitorais dos oito candidatos, um segundo documento será emitido ao concluir a votação.

O terceiro e último será em 4 de março e incluirá todas as considerações da Unasul.

A funcionária pública considerou que a missão da Unasul só será observadora do processo técnico, não somos juízes, não somos árbitros da democracia equatoriana, expressou.

Disse ainda que anotarão tudo o que acontece do ponto de vista técnico, do voto, estamos em todas as pesquisas, em todos os simulados.

Mejía também afirmou que a missão recebeu preocupações relacionadas à contagem rápida, à propaganda e à divisão territorial por distritos.

A representante da Unasul reconheceu o trabalho do CNE em relação à divulgação, capacitação, controle e regulamentação de todo o processo eleitoral no Equador.

Fonte: Prensa Latina