Galinho abre carnaval de rua em Brasília

O bloco surgiu há 21 anos, quando um grupo de amigos nordestinos não tinha dinheiro para viajar e brincar o carnaval em Pernambuco. "Como o governo Collor confiscou a poupança, ninguém tinha dinheiro para ir ao carnaval de Recife", disse um dos diretores do Galinho, Sérgio Luiz de Farias Brasiel.

O bloco saiu na noite de sábado (9). O Galinho de Brasília homenagea, este ano, o arquiteto Oscar Niemeyer. As mulheres usam fantasias representando os monumentos da cidade projetados pelo arquiteto, que morreu no dia 5 de dezembro.

Outros blocos tradicionais de Brasília, como o Pacotão, desfilam neste domingo (10) e na terça-feira (12). O Pacotão foi criado em 1978 para protestar contra as medidas do regime militar. Originalmente, o bloco era formado por jornalistas e tinha como lema o bom humor, a ironia e o deboche às autoridades.

O Baratinha de Brasília é um bloco criado pelo jornalista Luiz Lima para animar as crianças que não podem pagar para pular carnaval nos clubes da cidade. Criado em 1990, o bloco reúne milhares de crianças no Parque da Cidade. No local da festa é proibido fumar e beber.

Já o Bloco Baratona, também criado por Luiz Lima, é formado por músicos, bandas de Axé e dançarinos. Todos os anos o bloco traz novidades para os seus foliões e neste carnaval as atrações são as bandas de axé Mittie do Brasil e Circulô e o grupo de samba Tá Escrito.

Pela primeira vez animando as ruas de Brasília, o Bloco das Perseguidas sai neste domingo. O bloco feminista surgiu em protesto à discriminação de pessoas. Os Raparigueiros animam o carnaval nas ruas no domingo e na terça-feira.

O desfile das escolas de samba do Grupo Especial, que neste ano será na Passarela do Samba, no Plano Piloto, ocorrerá na noite de terça-feira (11). Vão desfilar seis escolas – Acadêmicos de Santa Maria, Mocidade do Gama, Acadêmicos da Asa Norte, Águia Imperial de Ceilândia, Aruc e Bola Preta de Sobradinho.

Fonte: Agência Brasil