Chanceler equatoriano pede aliança entre América do Sul e África

Durante o encerramento da 3ª Cúpula de Chefes de Estado de América do Sul e da África, que ocorreu na última sexta-feira (22), o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, destacou a necessidade de que América do Sul e África se convertam em sócios estratégicos para o desenvolvimento e a prosperidade dos povos.

"Ambas regiões têm um passado comum de lutas emancipatórias, de sofrimento e de conquistas, mas também um futuro comum de esperança e de desenvolvimento", expressou Patiño. 

O encontro ocorreu em Manabo, capital da Guiné Equatorial e em sua declaração final foi selado o compromisso de consolidar a cooperação em segurança alimentar, fortalecimento institucional, meio ambiente e esportes.

Assuntos sociais, de gênero, ciência e tecnologia, comércio, turismo, infra-estrutura, mineração e agricultura foram também parte do compromisso. Em seu discurso final, Patiño propôs o Equador como sede da próxima cúpula, em 2016.

Realçou  a necessária busca de soluções válidas para frear a crise econômica financeira internacional, que deve ser um dos principais consensos na cooperação bi-regional.

"Na América do Sul está-se impulsionado um novo modelo de relações econômicas e comerciais, com iniciativas como o Sistema Único de Compensação Regional (Sucre) dentro da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), que avançam para a construção de uma nova arquitetura financeira regional", assinalou.

África e América do Sul representam 26% da população do mundo e o 32,4% do total de extensão territorial do planeta, apontou.

Fonte: Prensa Latina