Fórum América do Sul-África busca fortalecer cooperação sul-sul 

A 3ª Cimeira do Fórum de Cooperação América do Sul – África (ASA) começa nesta quarta-feira (20), em Malabo, Guiné Equatorial, com o objetivo de aprofundar e fortalecer os laços da chamada Cooperação Sul-Sul.

O encontro acontecerá no Palácio de Conferências de Sipopo e se estenderá até sábado (23), segundo o Departamento de Informação e Imprensa do país africano. 
Para esta quarta-feira está previsto o início da reunião de especialistas e ministros, além de uma mesa-redonda que abordará temas vinculados a infraestruturas, energia e transporte.

De acordo com o programa oficial, na quinta-feira terá início a sessão plenária a nível de Chefes de Estado e de Governo, que terão um encontro privado para analisar as estratégias e mecanismos para fortalecer a cooperação Sul-Sul.

Em paralelo, serão desenvolvidas atividades culturais como exposições, projeção de filmes e atuações musicais com representantes de ambas os continentes, informou o ministro de Assuntos Exteriores e Cooperação da Guiné Equatorial, Agapito Mba Mokuy.

Junto a estas atividades haverá também encontros de negócios a nível empresarial, segundo a fonte.

Um comunicado do Ministério de Assuntos Estrangeiros de Benin indicou na segunda-feira (19) que os participantes nesta cimeira aprovarão documentos fundamentais para a consagração do ASA.

Da América do Sul, até agora, confirmaram presença à reunião a presidenta brasileira, Dilma Rousseff e o presidente boliviano Evo Morales, enquanto da África, confirmou o mandatário do Benin, Boni Yayi, de acordo com fontes oficiais.

O ASA surgiu por iniciativa da Nigéria e do Brasil, e é um fórum de cooperação política entre as nações de ambos os continentes, do qual participam 54 países da África e 12 da América do Sul, membros da União Africana e da União de Nações Sul-americanas (Unasul).

O fórum celebrou sua primeira reunião em 2006, na capital nigeriana, e a segunda em Venezuela, três anos depois.

O comércio entre África e América do Sul passou de 7,2 bilhões de dólares, em 2002, para 35,4 bilhões de dólares, em 2011, segundo dados do governo brasileiro, em sua página Brasil Global Net.

Com Prensa Latina