Braço da Al-Qaida assume ataque terrorista contra hospital sírio

A Frente Al-Nusra, filial da rede Al-Qaida na Síria, assumiu a responsabilidade do atentado terrorista perpetrado em outubro contra o hospital de Al-Hayat, na cidade de Alepo.

A ação terrorista custou a vida de mais de 30 pessoas e feriu dezenas, enquanto deixou severos danos na estrutura da edificação, bem como em uma escola e vários edifícios residenciais.

Um vídeo lançado pelos extremistas em um de seus lugares nas redes sociais, mostra o suicida que cometeu o ataque e todas as etapas de colocação de mais de uma tonelada de explosivos em uma caminhonete, até que detonou.

A entidade, integrada por radicais que defendem a formação de um Califato na Síria, regido pela charia ou Lei islâmica, junto aos mais ortodoxos valores do Islã, chama para si a autoria dos mais mortais ataque suicidas e com carros bomba, os quais deixaram uma esteira de milhares de mortos e colossais danos materiais.

Isto ocorre ao mesmo tempo que governos ocidentais negam-se a denunciar estes ataques terroristas, como os Estados Unidos, diante da profusão de atentados com dinamite como o que sacudiu na quinta-feira (21) a cidade de Damasco, matando dezenas de pessoas e ferindo mais de 250, segundo comentários televisão estatal síria.

Washington recusou-se na sexta-feira (22) a condenar a ação e bloqueou uma declaração do Conselho de Segurança das Nações Unidas neste sentido, procedimento denunciado pela Rússia, que também tem assento permanente nessa entidade.

No fim do ano passado o departamento de Estado estadunidense incluiu o grupo Al-Nusra dentro da lista de organizações terroristas sujeitas a sanções.

Fonte: Prensa Latina