Requalificação da Praça Castro Alves é discutida em audiência

Estiveram presentes, também, os técnicos da Secretaria de Turismo (Setur-BA) e lideranças políticas, além dos membros do “A Cidade Também é Nossa”. Durante a apresentação da proposta, o público participante pode debater as escolhas feitas e sugerir alterações.

Inicialmente, o projeto prevê a reestruturação urbana da Rua do Sodré e das ladeiras da Montanha, Preguiça e da Conceição, que, atualmente, se encontram em estado de degradação. Além disso, pretende implantar uma arena multiuso, a 50 metros da praça, ponto que tem gerado grande polêmica.

“A arena terá áreas para oficinas de teatro, cenografia e sonoplastia. Acreditamos que os custos serão equivalentes a 20% ou 30% dos R$ 25 milhões que devemos receber do Ministério do Turismo para aplicar em infraestrutura. Também pensamos na instalação de um teleférico, que ligue essa área da cidade à Conceição da Praia. São propostas a serem discutidas com a população”, explicou Leonelli.

Entre as observações feitas pelos presentes, feitas após a apresentação do secretário, estão a necessidade de se fazer estudos de impacto social e arqueológicos nos arredores da praça e a inclusão de espaços para a prática de atividade física.

Essa foi a segunda audiência pública da secretaria para apresentar a novidade à população da capital baiana. A primeira aconteceu em janeiro, na Associação dos Amigos da Cultura Afro-Brasileira (Amafro), de Capinan, e outras ainda devem acontecer para a população do Centro Histórico.

O movimento “A Cidade Também é Nossa” é composto de 26 entidades. Além do Crea-BA, também fazem parte, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado (CAU-BA), seção baiana do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-BA), Projeto Axé e os grupos Desocupa Salvador e Vozes de Salvador.

De Salvador,
Erikson Walla
*Com Secom-BA