As dez mentiras do jornal da Oligarquia contra Flávio Dino

 

Continua a empreitada de mentiras do Sistema Mirante de Comunicação, comandado pela família do governador José Sarney, em deturpar e mentir para tentar minar seus adversários. A matéria que nenhum jornalista teve coragem de assinar está na página 2 do jornal do clã desta segunda, repleta de mentiras, em um jogo sujo para tentar se manter no poder.

O texto recorta a fala do presidente da Embratur e coloca versões criadas pela oligarquia no ataque constante a seus opositores. A tentativa de desviar o foco do fim da Refinaria Premium (mais um estelionato eleitoral da oligarquia), dos empréstimos bilionários que não se revertem em benefícios para a população e para esconder o racha que existe porque não conseguem definir um candidato viável para disputar a eleição em 2014.

Listamos abaixo um número mínimo de 10 mentiras no conteúdo da matéria:
1 –Presença no Plenário

O evento em que houve discurso de Flávio Dino em Imperatriz foi preparado para os pedetistas da cidade. Mas representantes de outros 35 municípios se deslocaram para participar do debate, do qual Flávio Dino foi convidado a participar. O pequeno espaço da Câmara Municipal de Imperatriz deu lugar a mais de 200 participantes, como se pode ver nas fotografias.

Como membro do PCdoB, Dino chegou apenas no final do evento que, nas primeiras horas, tinha por finalidade discutir questões internas do PDT. A segunda metade do evento foi dedicada a temas ligados à região, na qual Flávio Dino falou sobre a defasagem de Universidades Públicas Estaduais no Maranhão.

2 – Tom raivoso?

A íntegra do discurso de Flávio Dino demonstra que a tentativa de qualificar o pronunciamento como “raivoso” é tática de guerra contra a oposição. A oligarquia, que não suporta ser questionada com dados e discurso fundamentado, quer vender um tom raivoso que quem assistir aos vídeos verá ser pura invencionice de quem está prestes a ver seu reinado ruir.

No pronunciamento, Flávio Dino chega a fazer “convite pela celebração da esperança”, pela “virada de página na história do Maranhão” e apresenta números socioeconômicos que o jornal de José Sarney não teve coragem de publicar, porque sabe que as agruras do povo maranhense se deve a sua incompetência de cinco décadas no comando do estado.

3 – Ofensa a aliados?

Se criticar a direita do Maranhão, que se aproveita do atraso educacional e social impostos por 50 anos de oligarquia for criticar seus aliados, não se sabe de quem Flávio Dino está falando.

A saber: a prefeitura de Caxias deu um grande salto qualitativa após a derrocada do sarneysista Paulo Marinho (político ficha suja que perdeu o direito de concorrer às eleições após inúmeros escândalos de desvio de verbas públicas) e o governo de Humberto Coutinho (ex-prefeito por dois mandatos e maior cabo eleitoral do atual prefeito, Leo Coutinho). Caxias é hoje reconhecida como uma das cidades mais avançadas do Maranhão e conseguiu reverter atraso imposto pelos seguidores de José Sarney.

4 – Projeto político de Jackson Lago

Mais uma tentativa de deturpação. No discurso, Flávio Dino falada união das oposições em um possível segundo turno em 2010 (e não em 2008, como afirmam os escribas da Mirante).

Para quem não lembra, a apuração dos votos apontava segundo turno entre Roseana Sarney e Flávio Dino, quando a governadora tinha menos que 45% dos votos válidos a seu favor. A seguir a lógica das tendências de apuração eleitoral em todo o país, em que não há mudança drástica nos percentuais após 60% dos votos apurados, haveria segundo turno no Maranhão.

Mas como neste estado a famiglia dá dois nós em um pingo d’água, houve uma reversão improvável, questionada inclusive por relatório apresentado por um dos maiores estudiosos em fraudes eleitorais no Brasil, Amílcar Brunazzo. O estudo apontava possíveis modificações em cartões de memória das urnas eleitorais, que só poderiam ser fielmente atestados com perícia da Justiça Eleitoral. A coligação do PCdoB pediu que houvesse investigação. O próprio Ministério Público pediu o aprofundamento das investigações, mas o Tribunal Regional Eleitoral preferiu engavetar o assunto.

A ligação de Jackson a Flávio, pouco antes dessa mudança suspeita na apuração, era uma gentileza entre candidatos de oposição a um sistema de atraso imposto ao nosso estado. A união, que não foi possível no primeiro turno, seria incontestável e forte, caso houvesse um segundo turno.

5 – Tempo de discurso

A íntegra do discurso mostra que Flávio Dino falou durante 17 minutos, e não “mais de meia hora”, como afirma a matéria. Até em dados numéricos a família Sarney, conhecedora em enganar a população, consegue criar seu próprio espaço-tempo.

6 – Propostas

Sem condições de discutir o péssimo estado em que se encontra o Maranhão, a oligarquia prefere esconder as críticas que lhe são feitas. Em Imperatriz, Flávio Dino questionou a pequena presença da Universidade Estadual do Maranhão em diversas regiões do estado.

Falando da necessidade de interiorização da universidade pública no Maranhão, Flávio Dino propôs que haja universidades estaduais em todas as seis regiões maranhenses. “Precisamos de uma universidade em cada região. É preciso qualificar a mão de obra maranhense para que o nosso povo seja o beneficiário dos melhores empregos. Não adiantam grandes investimentos se os melhores empregos não ficam com os maranhenses, que não têm oportunidade de avançar nos estudos.”

Nota: O Maranhão é o último estado em número de pessoas com formação superior. Apenas 3,6% possui diploma universitário no estado, conforme o último Censo do IBGE.

7 – Defesa de Jackson Lago

Flávio Dino foi um dos deputados federais que apoiou o governo Jackson Lago, na política e nos tribunais. Sem memória, a oligarquia esquece os inúmeros artigos de Flávio Dino rebatendo a avalanche de ataques, nas mentiras disparadas contra o governo de Jackson Lago.

8 – Carros de som

Flávio Dino, de fato, iniciou sua campanha em 2010 com apenas quatro carros de som. Com a chegada dos programas eleitorais e seu crescimento nas pesquisas, o apoio a Dino cresceu em todo o estado, como se pode constatar nas prestações de contas apresentadas ao TRE.

Mas a matéria apócrifa omite trechos do discurso, mais uma vez, tentando fraudar os fatos como eles são e apresentando versões fantasiosas que tentam espalhar como jornalísticas.

9 – Votos em Caxias

A matéria diz que Flávio Dino teve “quase todos os seus votos sem Caxias”. Mais uma inverdade. Dos mais de 124 mil votos, apenas 20 mil vieram daquela cidade. Um número expressivo, sem dúvida. Mas a título de comparação, Flávio Dino recebeu em São Luís mais de 25 mil votos, sendo o terceiro candidato mais bem votado da capital – espaço de disputa em que todos os pretendentes a deputado federal atuam.

10 – Reconhecimento

A oligarquia tenta confundir o leitor, metendo duas histórias como se fossem uma. Flávio Dino reconheceu a vitória de João Castelo em 2008 às 22h. A vitória de Roseana Sarney, em 2010, só foi reconhecida na manhã do dia seguinte, em entrevista coletiva concedida a todos os meios de comunicação no Hotel Holliday Inn.

O jornal da oligarquia diz que Flávio Dino se pronunciou sobre a vitória de Roseana ás 22 h do dia da eleição, quando as urnas estariam completamente apuradas. Outra mentira. A apuração das eleições de 2010 terminou às 23h20 e o pronunciamento do comunista somente aconteceu no dia seguinte.

Fonte: Blog Marrapá.