Líbano: Eleições de junho dependem de nova lei eleitoral 

Plumbly, que se encontrou com o porta-voz do governo libanês, Nabih Berri, disse que as eleições são muito importantes para a estabilidade do Líbano.

O país está se preparando para realizar eleições legislativas em junho, mas há uma profunda divisão entre os partidos políticos sobre a lei eleitoral.

O governo havia proposto uma lei baseada na proporcionalidade, que divide o Líbano em 13 distritos eleitorais, mas ela foi rejeitada por partidos da oposição, inclusive o Hezbolá. O secretário geral do partido, Sayyed Nasralá, pediu uma discussão séria sobre uma lei de distrito único com representação proporcional. 

Nasralá disse que esta proposta é a mais apropriada por que vai além dos pontos negativos da proposta ortodoxa, e que "há forças estrangeiras e locais que estão tentando atrasar as eleições."

As consultas estão sendo realizadas entre os vários partidos para que se chegue a um consenso, para uma lei que combine proporcionalidade e princípios de maioria ao mesmo tempo. O parlamento libanês atual consiste de 128 representantes divididos entre muçulmanos, cristãos e minorias como os drusos.

O primeiro ministro Najib Mikati assinou, na segunda-feira (4), um decreto que convocou os órgãos eleitorais a realizar as eleições no dia 9 de junho, e enviou o decreto ao Palácio Baabda, para o presidente Michel Sleiman assinar.

O ministro do Interior Marwan Charbel tinha anunciado mais cedo, no mesmo dia, que o decreto será assinado antes do dia 11 de março, sublinhando que um consenso político sobre as eleições parlamentares refletirá a estabilidade do país, sinalizando para as eleições municipais realizadas em várias cidades, na semana passada.

Os partidos políticos libaneses ainda devem concordar com a proposta de lei.

Com Al-Manar,
Da Redação do Vemelho