Governo sírio elogia papel da mídia nacional com debates
O primeiro-ministro sírio Wael al-Halaki elogiou o papel desempenhado pelos meios de comunicação e a imprensa nacional, nesta quinta-feira (14), para desmascarar o que considerou um complô e uma campanha midiática internacional para destruir este pais árabe.
Publicado 14/03/2013 10:00

O primeiro-ministro falou em uma reunião em Damasco (capital da Síria), entre a Comissão Ministerial (que al-Halaki lidera), encarregada de impulsionar o Programa Político para concretizar o plano de paz, o presidente da União de Jornalistas na Síria, Elías Murad, e o líder do Conselho Nacional dos Meios de Comunicação, Taleb Kadi Amin, junto a membros de ambas as entidades.
Al-Halaki ressaltou que os jornalistas na Síria enfrentam uma guerra midiática que propala grande quantidade de falsidades, ao que têm respondido com notícias credíveis e transparentes. Também elogiou o desempenho da imprensa para fomentar a cultura do diálogo e da pertença nacional entre os cidadãos.
Foram ressaltados ainda os resultados das gestões do órgão negociador que al-Halaki dirige, com reuniões de consultas com todas as forças políticas e sociais da nação, a fim de concretizar um “mapa do caminho” que acabe com o conflito armado de já dois anos de duração na Síria.
De sua parte, os representantes dos jornalistas e dos trabalhadores de meios de comunicação expuseram seus pontos de vista sobre o processo negociador e confirmaram o seu apoio ao Programa exposto pelo presidente Bashar al-Assad em janeiro passado.
Ainda, sublinharam a importância da solução a problemáticas econômicas ainda não resolvidas, como a garantia de suprimento das necessidades básicas de serviços de toda a população, assim como incrementar a luta contra a corrupção, o aumento dos preços e por uma maior justiça social.
Sobre o conflito em si, Al-Halaki afirmou que, para alcançar-se a ansiada reconciliação nacional, é necessário optar pela unidade nacional, pelo rechaço da violência e dos atos terroristas dos grupos armados, assim como ter esperança de que as soluções pacíficas e políticas sejam as únicas possíveis para sair da crise, sem ingerência externa.
Com Prensa Latina