OEA: Chávez foi vital para a união da América Latina e o Caribe

Durante a sessão extraordinária da Organização dos Estados Americanos, OEA, a representante de San Vicente e Granadinas, Celia Prince, ressaltou que o comandante Hugo Chávez criou um nexo vital para a união entre a América Latina e o Caribe e que, sem ele, não existiria a Petrocaribe, nem a Aliança Bolivariana Para os Povos da Nossa América (Alba), tampouco a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Efe

Chávez foi um dos impulsionadores da Celac

Prince acrescentou que a morte de Chávez deixa um “grande vazio”, mas “há tarefas que têm que ser cumpridas. Nós temos que nos unir mais para calar as incertezas e terminar com os programas ainda não terminados”.

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E pediu aos presentes apoio ao presidente encarregado da Venezuela, Nicolás Maduro, ao qual o próprio Chávez encarregou de continuar o projeto iniciado por ele.

“Foi um líder que trouxe tudo de bom para seu povo, um pai amoroso. Hugo Chávez foi muito amado pelos pobres. Ele odiou a injustiça e tinha grande solidariedade com todos aqueles que lutam, foi anti-imperialista, anticolonialista”, acrescentou ao manifestar suas condolências ao povo venezuelano.

Uma vida marcada pela integração

Por sua vez, o representante de Dominica na OEA, Hubert J. Charles afirmou que a partir deste momento, “nos unimos à celebração de uma vida marcada pela integração, por sua consideração com os pobres”.

Disse ainda que o interesse de Chávez pelo bem-estar de Dominica “foi real. Ajudou com a diversificação da agricultura, apoio de acesso de energia, construção de escolas, sua ajuda é evidente, Chávez deu inclusive sabendo que não tínhamos muito o que dar volta”, ressaltou.

“Demonstrou que ele estava sendo muito transparente na contribuição. Ele teve a capacidade de prometer coisas e cumpri-las”.

A delegação de Antigua y Barbudas afirmou que “ele será recordado na América Latina e no Caribe como um homem que usou sua influência para dar unidade aos países da região”. E ressaltou que o Comandante venezuelano “lutou pela aliança da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América). Acreditava que o futuro da América Latina e do Caribe depende de um diálogo contínuo e de uma cooperação ativa para conseguir a meta de superar os objetivos”.

A representação de Santa Lúcia afirmou que “Chávez buscou uma nova humanidade no mundo que tem menos coração. Será lembrado como um campeão dos pobres no mundo. Ele foi um amigo sincero do Caribe. Deixou um legado duradouro para a região por sua generosidade”. E agradeceu o ex-mandatário por ter ajudado a transportar centenas de cidadãos a Cuba para operar a vista.

Da Redação do Vermelho,
com teleSUR

*Texto alterado às 14h42 para acréscimo de informações