Deputado republicano quer agressão contra Coreia Popular

As tensões na península coreana aumentaram durante as últimas semanas após o Pentágono reposicionar navios de guerra e aviões de combate na região como parte de exercícios militares em combinação com a Coreia do Sul.

Na opinião do representante conservador por Nova York, os Estados Unidos devem autorizar "ações preventivas" contra o governo de Pyongyang, que responsabiliza o Gabinete Oval (EUA) pelo aumento das provocações bélicas na zona.

O general James Thurman, comandante militar estadunidense na Coreia do Sul, caracterizou a situação nessa área asiática como a "mais tensa, volátil e perigosa" desde 2010 até o momento.

Entrevistado pela ABC News, Thurman disse que o maior perigo é que alguma das partes faça algum cálculo errado em um ambiente de provocações verbais e essa condição leve a um conflito nuclear internacional.

O oficial, que lidera um contingente de 28.500 soldados estadunidenses na Coreia do Sul, exortou o presidente Barack Obama a permanecer confiante e paciente quanto ao manejo da situação por parte do Departamento de Defesa.

Os Estados Unidos confirmaram ontem mais um aumento de sua maquinaria bélica no oceano Pacífico e anunciou a existência de um novo sistema antimísseis na ilha de Guam, mirado para a península coreana.

Durante uma conferência na base Fort McNair, de Washington, o secretário de Defesa, Charles Hagel, qualificou a RPDC como "um perigo real e claro para os interesses estadunidenses".

Assessores de Hagel corroboraram à emissora NBC News que o avançado sistema antibalístico inclui foguetes, rampas de lançamentos, radares e um ponto especial de comunicações.

Desde a semana passada a marinha norte-americana levou para a área dois contratorpedeiros com sistemas antibalísticos e trasladou para zonas próximas à RPDC a plataforma marítima autopropulsada SBX-1 com radares antifoguetes.

A República Popular Democrática da Coreia responsabilizou novamente os Estados Unidos pelas crescentes tensões na península devido às manobras militares a grande escala com a Coreia do Sul, que ameaçam a soberania desse país.

Um porta-voz do estado maior do Exército Popular da Coreia expressou nesta quinta-feira (4) que a situação criada é de iminência de guerra, perante a qual as forças armadas norte-coreanas tomarão fortes contra medidas militares.

Fonte: Prensa Latina