Chefe da diplomacia dos EUA viaja para Oriente Médio e Ásia

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, partirá no próximo sábado (6) para um giro pelo Oriente Médio e Ásia, segundo informações dadas pelo governo estadunidense nesta quarta-feira (3).

De acordo com Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado, a viagem terá início em Istambul, onde o representante norte-americano se reunirá com funcionários do governo turco para receber relatórios e relatos sobre o conflito que ocorre na Síria, que já dura dois anos e é estimulado por Estados Unidos e Turquia, entre outras potências regionais.

Washington e Ancara cedem ajuda financeira, armas e munições aos grupos de mercenários e terroristas que procuram derrubar o governo do presidente Bashar al-Assad por meio da violência.

Especialistas denunciam que ambos os aliados distorcem a realidade da Síria com o objetivo de desmoralizar seu governo, influenciar a opinião pública internacional e propiciar uma intervenção armada que deverá resultar em lucros enormes por causa da venda de mais armas e suprimentos bélicos.

Kerry tem na sua agenda temas como a normalização das relações entre Turquia e seu satélite no Oriente Médio, Israel, seriamente comprometidas desde o assalto criminoso por parte do exército israelense à flotilha humanitária destinada a Gaza e que levava ativistas turcos pró-palestinos.

No dia 8 de abril Kerry fará uma visita a Tel Aviv, onde ouvirá o premiê Benjamim Netanyahu e, em seguida, se dirigirá a Ramala, para conversar com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, sobre o processo de paz.

O secretário de Estado participará na próxima semana de uma reunião de chanceleres do G-8 antes de prosseguir sua viagem para a Coreia do Sul, China e Japão.

Washington, seguida por outras potências ocidentais e pela ocupada Coreia do Sul, ampliaram as sanções econômicas contra a República Popular Democrática da Coreia, sob o pretexto de "assegurar" a paz na península.

Entretanto, os meios de comunicação da nação asiática qualificam as medidas punitivas como um crime de lesa-humanidade, cujo objetivo é desarmar e asfixiar os norte-coreanos.

De acordo com a Agência Nacional de Notícias da RPDC (KCNA), tais dispositivos são uma parcela da política instrumentada há 70 anos pelos Estados Unidos e que inclui o bloqueio econômico, tecnológico e aos bens necessários para a população do país.

Fonte: Prensa Latina