Inácio destaca visita de Dilma e estranha ausência do Dnocs
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) saudou na tarde desta quarta-feira (03/04), na Tribuna da Casa, a visita e as medidas adotadas pela presidenta Dilma Rousseff, que no dia anterior esteve em Fortaleza. Ele considerou “muito positivo o resultado da visita. “Tem muito impacto”.
Publicado 04/04/2013 10:22 | Editado 04/03/2020 16:28
Inácio ressaltou a presença do Senado, através de seu presidente, Renan Calheiros, dos senadores cearenses e da senadora baiana, Lídice da Mata (PSB). O senador estranhou, contudo, a ausência do representante do Departamento Nacional de Obras e Combate à Seca, Dnocs. Para ele, o Dnocs é “o principal órgão responsável pelo tratamento da estiagem prolongada no Nordeste brasileiro. É absolutamente estranha essa ausência”.
O parlamentar destacou que “muitas medidas foram anunciadas pela presidenta, uma medida provisória será editada para tratar da questão da estiagem prolongada do Nordeste brasileiro. A estiagem não é um fenômeno que causa impacto só instantâneo. No médio e longo prazos, os estragos ficam. Você perde um rebanho de gado, de caprinos, de ovinos; ou a avicultura, pela ausência de alimentação para os animais. É um prejuízo que pode ficar para toda a vida em uma família nordestina”.
“Mas quero também fazer o registro”, continuou, “de como foi acertada a ida do presidente do Senado, acompanhado de uma comitiva de senadores, representando esta Casa, e a preocupação do Senado com a solução do problema”. Inácio elogiou também o resultado da reunião, a atitude da Presidente diante da realidade Nordestina. “A atitude assertiva, buscando a solução, dialogando para ver se tem alguma medida que esteja faltando, pedindo aos governadores sugestão sobre o que ser feito, eu considero muito positiva e importante”.
Situação do milho
O parlamentar cearense informou que presidiu, nesta quarta-feira (03/04), audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) com os produtores de milho. Os produtores disseram que têm milho sobrando. “Mas o milho não tem como chegar ao Nordeste”. E eles mesmos, produtores nacionais, concluíram que é certo a presidenta buscar o milho onde for mais fácil levá-lo para o Nordeste. “É na Argentina, é no Paraguai? Vamos buscar, porque há a possibilidade de trazê-lo de navio daquela região que é do Mercosul, uma região irmanada”.
Durante a reunião do CDR, os produtores informaram que há problema de transporte e armazenagem para o milho brasileiro no Nordeste, e que seria mais viável o transporte fluvial do milho produzido na Argentina e no Paraguai.
Fonte: Assessoria do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE)