A um mês da morte de Chávez, mundo lhe rende homenagens

A um mês da morte, diversos países da América Latina e de todo o mundo prestam homenagens, com atividades políticas e culturais ao líder da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez. O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, lembrou que Chávez foi um grande professor que reviveu a história que toda militância revolucionária estudou e aprendeu.

Maduro lembrou o legado de lealdade e compromisso na defesa da pátria que o comandante deixou, entre eles o fato de a Venezuela hoje ser a vanguarda e promotora dos processos de união e integração da América Latina.

“Nos propusemos e Chávez nos formou para isso, a ruptura profunda ate a raiz com as histórias da traição, uma ruptura profunda com o que significou o atraso de nossa pátria”, enfatizou o presidente que garantiu: “A Venezuela jamais voltará a transitar os caminhos da traição, da derrota, da regressão e da dominação da oligarquia latifundiária”.

“Fomos leais sempre em vida e seremos leais além de sua partida física e seremos leais além, inclusive, de nossa pátria”, enfatizou.

Foram realizadas ações em: Bolívia, Cuba, Equador, Santo Domingo, Uruguai, Espanha, Egito, China, Rússia, Estados Unidos, e Brasil.

Em São Paulo, nesta sexta-feira (5), a Campanha “Brasil com Chávez Está com Maduro”, promove um ato em apoio à eleição de Nicolás Maduro para a Presidência da Venezuela e à continuidade da Revolução Bolivariana.

Celac presta homenagens a Chávez

Os chanceleres membros da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) lembraram, no início da primeira reunião do bloco, o impulso dado por Chávez ao organismo e o importante papel da Venezuela no surgimento deste projeto, nascido em Caracas em 2011.

Nesta sexta-feira (5), é realizada a primeira reunião do bloco para traçar as vias que impulsionem a integração regional. “Este dia coincide com o primeiro mês de falecimento do presidente Chávez, um dos maiores impulsionadores deste projeto”, afirmou o chanceler cubano Bruno Rodríguez, ao dar as boas-vindas a seus pares Enrique Castillo (Costa Rica), Alfredo Moreno (Chile) e Pierre-Richard Casimir (Haiti).

O chanceler cubano também destacou a vontade política e o compromisso da nação de “continuar a construção institucional” do bloco regional e trabalhar pela “integração latino-americana e caribenha” sobre a “base de uma estreita e irreversível unidade dentro da diversidade” dos 33 países que a integram.

Da Redação do Vermelho,
com agências