Quatro jornalistas italianos são sequestrados na Síria

O  governo italiano confirmou, na sexta-feira (5), o sequetro de quatro jornalistas italianos na região do Norte da Síria. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Itália criou uma unidade de crise para acompanhar o caso. As autoridades italianas pedem a “máxima discrição” e insistem no fato de que “a segurança física dos reféns é prioridade absoluta”. As famílias dos jornalistas italianos já foram avisadas. 

Segundo informa o jornal diário La Reppublica, os sequestrados são um repórter da rádio-televisão pública italiana RAI e três jornalistas freelance. O jornal informou que os jornalistas foram sequestrados por um grupo de rebeldes durante a captação de imagens. O jornal diário La Stampa informa, em seu site, que o sequestro ocorreu na noite de quinta-feira para sexta-feira. Todos os quatro profissionais estavam juntos.

Um italiano já havia sido sequestrado na Síria, na companhia de dois russos, no dia 12 de dezembro e os três homens foram libertados no dia 4 de fevereiro. Na Síria, que sofre uma agressão militar das forças  estadunidenses e europeias, com apoio da Turquia e do Catar, há quase dois anos, os sequestros tornaram-se cada vez mais frequentes.

Na terça-feira (2), o governo sírio propôs uma anistia àqueles que, em um prazo de 15 dias, libertassem as pessoas sequestradas que estivessem em seu poder, sob pena de serem condenados a trabalhos forçados para toda a vida. Segundo decreto governamental sírio, os sequestradores podem ser condenados à pena de morte se matarem ou agredirem sexualmente as vítimas.

Com informações da Agência Lusa