EUA e República da Coreia elevaram tensão na península coreana

Ao aumentar o estado de alerta na Península Coreana, os Estados Unidos e a República da Coreia e os Estados Unidos aumentaram ainda mais o clima de tensão na região, segundo opinaram especialistas nesta quarta-feira (10) em Seul.

Tanques sul-coreanos na fronteira - CNN

O objetivo do Comando das Forças Combinadas é intensificar o controle de vigilância (do nível três ao dois em uma escala de cinco a um) e aumentar o número de pessoas do serviço de inteligência na ativa, disse a agência da República da Coreia Yonhap.

Dois destróieres Aegis com radar SPY-1, que pode rastrear até cem alvos até mil quilômetros de distância, permanecem em estado de alerta na costa leste e oeste da península, acrescentou a fonte.

O Exército da Coreia do Sul também opera o sistema de radar terrestre de defesa contra mísseis Green Pine e a aeronave de alerta Peace Eye está pronta para ser usada, sob um estado intensificado de prontidão militar, segundo fontes militares citadas pela Yonhap.

As tensões na região aumentaram nas últimas semanas devido à realização de manobras militares em grande escala por parte dos Estados Unidos e da República da Coreia.

O governo da Coreia Popular reitera que a responsabilidade desta grave situação recai sobre os Estados Unidos, por terem promovido sanções contra país e ensaios militares nas áreas próximas ao norte da península.

Nos últimos dias tem voado sobre a zona vários bombardeiros estratégicos B-52, os bombardeiros furtivos Stealth B-2 e o caça interceptador F-22 Raptors, além da movimentação de submarinos atômicos e destróieres avançados.

O Pentágono também ativou operações de radares antimísseis e um reforço de suas tropas estabelecidas na República da Coreia, Guam e outras áreas da região.

Pionguiange argumenta que os objetivos dessa mobilização bélica, em caso de uma agressão, são o de destruir a infra-estrutura, desmontar o regime socialista e impedir o desenvolvimento econômico e tecnológico.

Fonte: Prensa Latina