Publicado 11/04/2013 09:16 | Editado 04/03/2020 16:47

“Não podemos naturalizar a miséria no Maranhão. Isto não é o Maranhão. O nosso estado precisa olhar pra frente e ter esperança,” defendeu Flávio Dino. Ao lado de presidentes de diversos movimentos sociais, sindicais e comunitários, Flávio Dino discutiu problemas como a falta de acesso à saúde nos municípios maranhenses.
No Maranhão, existe menos de um médico para cada mil habitantes. A relação é de 0,71 médicos para cada mil maranhenses. Isso implica em menos atendimentos nos 217 municípios do estado.
Discutir problemas como este é um passo importante para estabelecer novos parâmetros para o Maranhão. “O poder político é um instrumento de transformação, de luta. A legitimidade democrática não se esgota no dia da eleição, ela é construída todos os dias no exercício da boa prática democrática,” defendeu Flávio Dino.
O encontro de movimentos sociais concluiu que não basta a alternância de poder, é essencial que na construção do Maranhão do desenvolvimento, da igualdade e da democracia haja a participação do povo. Foi nesse clima de compromisso que todos decidiram colaborar para o fortalecimento e a construção de estratégias efetivas na busca por esse novo Maranhão.
Para o deputado Rubens Pereira Jr, o encontro dos movimentos sociais é “o melhor choque de realidade do estado, pois a partir dessas discussões, forma-se uma ideia do quadro geral do estado, e pode-se, então, destrinchar quais as demandas e propostas viáveis para as áreas da saúde, segurança, agricultura e educação. Então, todo e qualquer político deveria vir aqui para buscar legitimidade para as próximas batalhas, pois um governo progressista é aquele que tem como marca a participação e a democratização”.
Fonte: Da Redação Vermelho