Síria denuncia uso de elementos químicos em Alepo

O uso de substâncis químicas nos subúrbios de Alepo, no norte da Síria, continua sendo tema principal nos meios de comunicação ocidentais, enquanto o governo do país insiste na abertura de uma investigação internacional, oficial, sobre o uso dessas substâncias em seu território.

Várias perguntas surgiram ultimamente sobre o uso de armas químicas em um ataque em Alepo. O site do jornal britânico The Times diz que existe "uma evidência forense" sobre o uso de armas químicas na Síria, baseada em uma mostra de solo levada para fora do país em uma operação secreta britânica.

O ministro de informação falou da reação do governo a esse respeito.

Em março, o ministério de Relações Exteriores da Síria exigiu à ONU que abrisse uma investigação independente sobre o incidente e acusou os bandos armados, apoiados por estrangeiras, pelo ataque.

Entretanto o comitê, que deveria funcionar na área do ataque, não teve sua entrada permitida no país, porque algumas potências queriam que suas funções fossem ampliadas, uma exigência que o governo sírio recusou porque limitaria a soberania do país.

Os analistas dizem que alguns países querem utilizar a equipe estrangeira de investigação para abrir caminho para a intervenção estrangeira.

Em março, um foguete carregado de substâncias químicas explodiu na área da Khan al-Assal, na zona rural de Alepo, causando a morte de civis e militares. O ataque aconteceu depois que terroristas tomaram o controle das fábricas que produzem cloro, um perigoso ingrediente químico quando usado em armas.

O uso de substâncias químicas deixou impactos catastróficos nos subúrbios de Alepo. Porém, os Estados Unidos e seus satélites seguem criando obstáculos ao Comitê Internacional de Investigação, em meio a uma crescente preocupação popular.

Com informações da HispanTV