Trabalhadores do Brasil protestam contra os juros nesta quarta
Para os trabalhadores combater a inflação é investir na produção, gerar emprego, melhorar infraestrutura e a renda dos trabalhadores, diferente da receita defendida pela direita e pela mídia nas última semanas. Essa é receita defendida pelos trabalhadores no combate a inflação. Para entender o que está por trás da campanha pela alta dos juros a Rádio Vermelho foi ouvir a opinião dos trabalhadores.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Publicado 16/04/2013 16:50

Em entrevista à Rádio Vermelho, Wagner Gomes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), declarou que a campanha pelo aumento dos juros é uma falácia da direita. Segundo ele, o Banco Central como o governo federal precisam se manter firmes frente à pressão que a mídia e o mercado financeiro têm feito em favor dos juros.
Ramo Financeiro da CTB contra os juros
Ele explica que a inflação atual ocorre por conta da diminuição da oferta decorrente de situação climática, que gera diminuição da produção. Ou seja, não é uma inflação de demanda. Para Augusto, aumentar a taxa de juros significa diminuir a demanda, diminuir investimentos e consequentemente aumentar o desemprego.

Retração do consumo
Outra problemática colocada pelo sindicalista se refere à retração do consumo. Segundo ele, ao brecar o consumo isso acarretará o aumento do desemprego e a redução dos investimentos do setor produtivo, ou seja, quem possuir recursos a serem investidos preferirá carrear esses ativos para a esfera da especulação.
Autonomia do BC
Augusto informa que essa campanha de elevação dos juros surge exatamente no momento em que se discute, no Congresso Nacional, propostas de autonomia do Banco Central em relação ao governo. “O movimento sindical rechaça qualquer matéria nesse sentido. Pois que se quer é manter o Banco Central vinculado aos interesses de mercado sem levar em consideração os interesses gerais da sociedade, especialmente daquele que produzem a riqueza no nosso país”.
Acompanhe a íntegra da entrevista com Augusto Vasconcelos: