China denuncia mais violações dos direitos humanos pelos EUA

Para a realização deste documento, a China baseou-se em dados divulgados pelos meios de comunicação internacionais em aspectos como a segurança, direito político, direito sócio-econômico, discriminação racial, direitos das mulheres e crianças, e violação dos direitos humanos.

Segundo o relatório chinês, as operações militares dos EUA no Iêmen, Afeganistão e Paquistão contribuíram para a morte de muitos civis e o uso de bombas de fósforo branco no Iraque aumentou a taxa de pessoas que nascem com deficiências.

Os crimes com o uso de armas ameaçam a vida dos cidadãos, sublinha este registro, que também acusa os Estados Unidos de ser um dos países desenvolvidos onde o fosso entre os mais ricos e os mais pobres revela níveis mais elevados.

As críticas chinesas pela situação dos direitos humanos nos Estados Unidos incluem assuntos como o nível de vida ou a violência "cruel", que promove massacres como o perpetrado em julho do ano passado em um cinema do Colorado e em uma escole de Connecticut em dezembro.

"Os estadunidenses são o povo mais armado per capita do mundo", denuncia o relatório, que acusa a potência ocidental de ter "graves problemas" em matéria de discriminação racial e religiosa.

O contra-relatório chinês já se converteu em uma tradição. Os dois países, ainda que tenham relações estreitas, atualmente mantêm sérias diferenças sobre a pirataria informática, já que Washingotn acusa Pequim, em particular o exército chinês, de estar por trás de vários casos de pirataria e ciberespionagem.

Com informações da Rádio Internacional da China e Cubadebate