Comunistas russos ratificam validade da obra de Lênin

O presidente do Partido Comunista da Federação Russa (PCFR), Guennadi Ziuganov, reafirmou nesta segunda-feira (22) a validade da obra de Vladimir Ilitch Lênin, em memória ao líder da primeira Revolução socialista do mundo.

Vladímir Ilitch Lênin
Acompanhado de um grupo de pioneiros e jovens, Ziuganov afirmou, no 143º aniversário de Lênin, que a própria história tem demonstrado constância fiel da veracidade de seu legado e do Estado soviético fundado por ele, na década de 1920.

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"Pela primeira vez, um político propôs-se fundar um país, um lugar pacífico no planeta Terra, e criou-se um partido de novo tipo que sobreviveu a terríveis condições", afirmou o dirigente da segunda força política na Rússia, depois de depositar flores ante o Mausoléu de Lênin.

Destacou que sob sua condução, foi criado o grande Estado soviético, que dignificou o trabalho e o operário. "Os trabalhadores participaram pela primeira vez na história como protagonistas e fundadores de uma nova sociedade, com suas próprias mãos e talento", afirmou.

Ziuganov lamentou as tentativas na sociedade atual de tergiversar a história e o passado deste país relacionado com Lênin, e com o período de Iossif Stàlin. "É triste que isso suceda, mas por sorte a história ratifica sua obra", assegurou.

O dirigente relacionou com o período leninista a política de modernização e industrialização, levada a cabo nesses anos, o que permitiu deixar atrás uma nação semifeudal e a converter em uma grande potência, capaz de vencer o fascismo e conquistar o cosmos.

O líder comunista pediu que não se esqueça que no desfile de 9 de maio de 1945, desfilaram as bandeiras das divisões e regimentos de todas as armas e frentes que combateram com heroísmo durante a Grande Guerra Patriótica.

"Que não esqueçam que o grande vencedor foi o Exército Vermelho, que defendeu o país, dirigido pelos comunistas", enfatizou.

Lembrou que se edificou assim uma união de nações, que "fomos capazes de construir uma força de irmandade indestrutível de todos os povos irmãos", em referência à União Soviética, cuja desintegração em 1991 é lamentada ainda pela maioria da opinião pública desses países.

Ziuganov chamou às jovens gerações que sintam orgulho pelas páginas gloriosas da história nacional e não esqueçam que se trata da história do grande estado soviético, "farol e guia para muitos povos e nações", afirmou.

Só recordando com orgulho o realizado por nossos antecessores poderemos olhar com segurança e confiança para o futuro, considerou.

Em coincidência com o aniversário de Lênin, Ziuganov lembrou também duas datas festivas próximas, o Dia da Solidariedade, no 1º de Maio, e o da Vitória, em 9 de maio.

Só a luta de Lênin pela solidariedade e a justiça puderam garantir nosso triunfo em 9 de maio de 1945, afirmou o dirigente comunista russo.

À homenagem a Lênin levou ao Mausoléu – fechado e coberto durante cinco meses por uma cúpula branca – representantes de todas as gerações de russos, e de outras nacionalidades, com bandeiras vermelhas de organizações de esquerda e da extinta União Soviética.

Fonte: Prensa Latina