Faixa de Fronteira é tema de encontro de prefeitos em Brasília 

O secretário de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional, Sérgio Castro, participa do encontro como palestrante na mesa que discutirá os caminhos para criar um programa do governo federal de atenção específica à faixa de fronteira.

A reunião faz parte da programação do 2º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável – Desafios dos novos governantes locais – (EMDS) e também debaterá o desenvolvimento econômico na região fronteiriça, os investimentos do Governo Federal nas faixas de fronteiras, a instalação da frente parlamentar mista para assuntos referentes ao tema, dentre outros temas.

Carências e potencialidades

A chamada Faixa de Fronteira envolve 588 cidades brasileiras em 11 estados que fazem divisa territorial com 10 países do continente. Nesta grande área, cerca de 15.719 km de comprimento com largura de 150 km, mais de 10 milhões de brasileiros vivem em um espaço geográfico que, segundo o vice-presidente da FNP, prefeito de Bagé (RS), Dudu Colombo, não acompanhou o crescimento econômico e social que ocorreram em direção ao litoral do país e em direção às capitais, formando as regiões metropolitanas.

“É nessa região onde estão os índices mais elevados de migração populacional por conta da carência de recursos para investimentos na infraestrutura de suas cidades”, argumenta Dudu Colombo que destaca que as políticas públicas para o desenvolvimento da Faixa de Fronteira começaram no governo Lula.

“Queremos mostrar nossas carências e nossos gargalos, mas também destacar as potencialidades de cada região, como os patrimônios históricos, culturais e de riqueza ambiental, como o nosso Bioma Pampa”, salienta Dudu Colombo.

Dudu Colombo argumentou que serão levados diversos assuntos, entre eles, na área da saúde, como a contratação de médicos diplomados em outros países; além da lei que permite a regulamentação de free shops no lado brasileiro. A medida beneficia os municípios, pois garante geração de postos de trabalho e incremento da riqueza.

Da Redação em Brasília