Construção civil paralisa atividade nesta sexta em São Paulo

Trabalhadores da construção civil de São Paulo fazem a partir de sexta-feira (26) uma greve em protesto contra os acidentes de trabalho, que acontecem nas obras da capital. Em 2012, foram 12 mortes – uma por mês – e, neste ano já foram cinco. Haverá uma passeata, onde será lembrado o 28 de abril, Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho.

“Quando os acidentes e mortes acontecem, nós protestamos, exigimos das empresas o cumprimento da norma regulamentadora vigente (NR 18), mas infelizmente as mortes continuam. Resolvemos tomar uma medida radical e parar hoje os canteiros de obras”, declara Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Civil de SP (Sintracon).

Ramalho critica o sucateamento do Ministério do Trabalho e Emprego que reduziu o número de auditores encarregados de fiscalizar as obras. O País passou de 1,7 milhão de trabalhadores na área da construção civil em 2002 para 3,6 milhões em 2012.

Ainda segundo o sindicato, o governo tem adotado uma política de redução do número de funcionários.

Programação
das atividades na sexta:

7 horas:  Início da concentração de trabalhadores em frente a sede do Sindicato, na rua Conde de Sarzedas, nº 286. São esperados 400 ônibus de trabalhadores que virão de vários pontos da Capital.

9 horas – Manifestação para lembrar o dia 28 de abril – Rua Galvão Bueno, 782 – Liberdade

10 horas: Trabalhadores seguirão em passeata até a Superintendência do Ministério do Trabalho, na rua Martins Fontes, nº 109, onde será realizado uma manifestação.

Com informações da Força Sindical