Presidente palestino inicia diálogo por governo de unidade

A libertação dos presos palestinos será o padrão para avaliar a conduta dos israelenses sobre o reinicio das negociações de paz, acrescentou o mandatário no início de uma conferência pelos 11 anos de aprisionamento de Marwan Barghouti, dirigente do Fatah, encontro assistido por uma centena de prominentes figuras da Ásia, América Latina e Africa.

"Realizaremos as consultas em concordância com a Declaração de Doha e para implementar o cronograma aprovado pela liderança palestina nas reuniões efetuadas no Cairo em 8 de fevereiro sobre a ativação e desenvolvimento da Organização para a Libertação Palestina (OLP)", precisou Abbas.

O acordo inclui as datas para a celebração de eleições presidenciais, legislativos e ao Conselho Nacional (parlamento) e a entrada em vigor das decisões do Comitê Executivo (da OLP) em sua reunião do dia 18, acrescentou Abbas.

Anunciou também a emissão de decretos, um sobre a integração de um gabinete de técnicos independentes e o outro para fixar a data de celebração das eleições, "tendo em conta que a Comissão Central Eleitoral já procede à elaboração das listas de eleitores".

Abbas recordou que desde novembro passado "a Palestina é Estado não membro da ONU em condição de observador e estamos em liberdade de empreender ações em qualquer foro internacional".

A vice-presidenta do Parlamento Europeu, Isabelle Durante, disse que esse órgão "segue com preocupação a questão dos presos palestinos e realiza imensos esforços para conseguir sua libertação".

De seu lado, o ex-presidente estadunidense, Jimmy Carter, manifestou sua solidariedade com os palestinos em um discurso filmado exibido durante a reunião.

Fonte: Prensa Latina