Barack Obama: Guantânamo é desnecessária e devemos fechá-la
“Não é uma surpresa que tenhamos problemas em Guantânamo”, admitiu o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao ser questionado por um jornalista sobre a situação de centenas de presos que deixaram de se alimentar há dois meses em protesto contra as “duras condições disciplinares” às que são submetidos nesta prisão localizada em uma porção do território cubano, que foi arrendado pelos Estados Unidos no começo do século 20.
Publicado 30/04/2013 16:03
Durante a coletiva de imprensa na Casa Branca, o presidente não apensa disse estar ciente destas questões como também garantiu que seguirão fazendo esforços para assegurar que os presos não morrerão e garantiu que “todos nós deveríamos refletir sobre porquê exatamente estamos fazendo isso. Por que estamos fazendo isso?”.
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“É contrário aos nossos interesses” manter presos de forma indefinida sem um julgamento aos detidos ali, disse Obama, que afirmou que esta prática “deve parar”. Neste sentido, prometeu que vai entrará em contato com os legisladores para buscar formas de fechar a prisão e examinar todas as opções que a Casa Branca tem à sua disposição.
“Sigo acreditando que devemos fechar Guantânamo. É importante que compreendamos que Guantânamo não é necessária para a segurança dos Estados Unidos. Custa caro, é ineficaz”, enfatizou o mandatário, que prometeu o fechamento da prisão durante sua campanha presidencial em 2008, mas encontrou grande oposição no Congresso.
Guantânamo atraiu nova atenção recentemente devido à greve de fome feita por 97, dos 166 prisioneiros da prisão, sendo que alguns estão sendo alimentados à força.
Da Redação,
com Página/12