EUA ficaram sozinhos na tentativa de desconhecer Maduro

O governo dos Estados Unidos ficou sozinho na tentativa de desconhecer a vitória do presidente Nicolás Maduro, afirmou o dirigente do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), Rodrigo Cabezas.

Em declarações à Prensa Latina durante o Foro de São Paulo, realizado em Havana, Cabezas denunciou “a atitude fascista da direita venezuelana” e revelou que a oposição, liderada por Henrique Capriles, pretende desconhecer o “governo legítimo e popular que o povo da Venezuela elegeu em eleições livres”.

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“Estamos denunciando diante do mundo este fascismo encoberto capaz de assaltar centros de saúde por um ódio absurdo frente à política de cooperação que temos com os povos irmãos de Cuba”, afirmou lembrando da noite de 15 de abril quando seguidores de Capriles atacaram sedes do PSUV, com saldo de 11 pessoas mortas, em sua maioria jovens.

O também deputado do Parlamento Latino-Americano (Parlatino) chamou as forças progressistas e de esquerda a estarem alertas “diante desta nova tentativa da ultradireita venezuelana”.

Para ele, a resposta de instituições como a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) em respaldo ao processo eleitoral do país.

“Capriles está isolado porque inclusive setores e governos que não comungam com nossas ideias querem distância da violência”, insistiu Cabezas.

Reforçou que impor planos da direita em seu país “seria a antítese da integração, da possibilidade de cooperação e do enorme esforço que fazem os governos latino-americanos”.

No limiar do século 21 e no marco da globalização, a Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos), a Unasul, Alba e Petrocaribe não dão voz e espaço como bloco. “Isso é o que os Estados Unidos e as oligarquias não perdoam”, concluiu.

Com Prensa Latina