Olgamir participa de campanha de alerta contra o câncer

A secretária de Estado da Mulher, Olgamir Amancia, participou de um evento em alusão à Campanha de Combate ao Câncer no Distrito Federal, promovido pela joalheria Blowing.

Olgamir participa de campanha de alerta contra o câncer

Na ocasião, a gestora da pasta ouviu as histórias de superação de diversas mulheres, vítimas do câncer de mama e de outros tipos da enfermidade, que desafiaram e venceram a doença, sem perder sua autoestima, força de vontade e alegria de viver.

A campanha, destinada às redes sociais, exibe a história de várias mulheres que sofreram com mamas extraídas, queda de cabelos, enfraquecimento de ossos, dentes e unhas, entre outros problemas. “A divulgação destes depoimentos otimistas é uma forma de estímulo para que outras mulheres que passam pelo mesmo problema, sintam-se fortalecidas e encorajadas a lutar pela vida, sem perderem a autoestima”, acredita Olgamir Amancia.

Ela ainda lembra que, em muitos casos, a mulher perde a sua autoestima porque, historicamente, a mama é tratada como um símbolo da feminilidade. “Por isso, sua extirpação pode causar sentimentos de medo, de rejeição e de culpa. Após a perda da mama, as mulheres mastectomizadas costumam apresentar dificuldades em lidar com situações que envolvam exposição do próprio corpo, ou seja, a autoimagem sofre um abalo”, analisa a secretária de Estado.

Cristianne Rizza, idealizadora da campanha (#cccdf2013), contou que a iniciativa surgiu após a escuta individualizada de diversas vítimas da doença. “Sei do amplo trabalho desenvolvido no Distrito Federal contra a doença. Mas, tenho plena convicção de que, ao unirmos esforços, daremos conta de mobilizar toda a população no enfretamento ao câncer no DF”, afirma a empresária.

Maria Matilde, uma das bravas mulheres que contou sua história à secretária Olgamir Amancia, nunca pensou em entregar-se ao câncer de mama. “Quando soube da doença, parei e pensei: eu preciso ser a mensagem para que ninguém mais desista. Além do câncer e suas consequências, enfrentei outras adversidades que a vida foi colocando no meu caminho, mas jamais entreguei os pontos. E nunca perdi a minha elegância”, revelou a jovem senhora.

O combate

O câncer, uma das principais causa de mortalidade em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, é uma enfermidade que merece a atenção de todos: governo, sociedade civil organizada, sociedade e pessoas jurídicas. A união de todos constitui-se como uma ampla ferramenta de prevenção e combate aos cânceres, incluindo os de mama e útero.

A SEM-DF trabalha, por meio do programa “Rede Mulher”, com dois projetos que visam à melhoria da qualidade de vida das mulheres e a conscientização delas para os cuidados com a saúde. A oficina “Saúde da Mulher: autonomia no corpo e na vida” tem como objetivo de discutir o poder, a valorização e a formação cidadã da mulher por meio do conhecimento do próprio corpo. Na dinâmica, as mulheres se enxergam de forma orgânica, de dentro para fora, compreendendo a importância dos sistemas hormonal e reprodutivo e mesmo passando a conhecer melhor como funcionam as emoções.

Outra iniciativa é a Unidade de Saúde Móvel da Mulher, mais conhecida como Carreta da Mulher, inaugurada no dia 8 de março de 2012. A unidade é um projeto da Secretaria de Saúde, fruto de uma articulação com a Secretaria da Mulher. O caminhão facilita o acesso a exames para diagnosticar as doenças que mais matam as mulheres: o câncer de mama e o de colo do útero. Atualmente, o DF contra com três carretas.

Além disso, as Secretarias da Mulher e da Saúde unem-se, durante todo o ano e, principalmente no mês de outubro, em uma grande campanha contra a doença. Outubro é o mês da mobilização pela prevenção do câncer de mama. E, para caracterizá-lo, o mundo ganha uma cor: o rosa. A campanha, que começou na década de 1990 nos Estados Unidos derrubando fronteiras e ganhando força em todo o mundo, toma conta do DF todos os anos.

O câncer de mama

O câncer de mama é o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Segundo a Estimativa sobre Incidência de Câncer no Brasil, 2010-2011, produzida pelo Inca, o Brasil terá 500 mil novos casos de câncer por ano. Desses, 49.240 mil serão tumores de mama.

Apenas neste ano, mais de 52 mil mulheres no Brasil inteiro já descobriram ou ainda irão descobrir que têm câncer de mama. No Distrito Federal, a estimativa é de 880 mulheres nessa situação, de acordo com informações da Gerência de Câncer da Secretaria de Saúde do DF.

Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menor que um centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para ser detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental que toda mulher faça um exame por ano a partir dos 40 anos.