Campeões mundiais lembram histórias das conquistas brasileiras

Durante almoço de confraternização realizado no mês passado entre os campeões mundiais de futebol pela Seleção Brasileira e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, alguns atletas que participaram das conquistas nas Copas de 1958, 1962 e 1970 aproveitaram para relembrar histórias dos Mundiais.

O encontro, no estádio Morumbi, em São Paulo, selou o repasse de um prêmio de R$ 100 mil para os ex-jogadores. A premiação aos ex-jogadores foi paga como reconhecimento pela contribuição ao esporte e ao futebol brasileiro.

No total, 51 jogadores – ou seus sucessores legais – têm direito a receber o valor em parcela única. Os ex-atletas ou familiares que tiverem necessidade receberão ainda auxílio especial mensal da Previdência Social, conforme determina a Lei Geral da Copa.

Honrado com a homenagem, o ex-jogador do Santos e da Seleção Clodoaldo não pensou duas vezes ao escolher o momento mais marcante que viveu em uma Copa do Mundo. Titular do time campeão em 1970, ele se lembra até hoje da jogada que iniciou o último gol da vitória por 4 a 1 do Brasil sobre a Itália, na final da Copa disputada no México.

“No final da partida, em uma jogada que se iniciou comigo, quando eu driblei uns quatro ou cinco italianos no meio-campo, e na sequência dessa jogada saiu o quarto gol da seleção. Aquele momento foi único para mim e acredito que para todos aqueles que viveram”, disse o ex-meia. “A alegria tomou conta de todo mundo”, concordou Edu, que também fez parte do grupo campeão.

Tricampeão do mundo pela Seleção Brasileira, Pelé também participou do almoço com o ministro. E até mesmo os ex-companheiros do eterno camisa 10 do time canarinho demonstraram sua admiração pelo ídolo.

“Até hoje não apareceu ninguém para tapar o nome dele ou jogar mais do que ele”, opinou Dino Sani, campeão da Copa de 1958. “Não vai existir ninguém nem parecido. Igual a ele, jamais”, reforçou Edu, que também jogou com Pelé no Santos.

Se puderam jogar e comemorar uma conquista em Copas do Mundo, os craques do passado não tiveram a oportunidade de disputar um Mundial ao lado da torcida brasileira.

Privilégio que uma nova geração de jogadores terá em 2014. “Quando eu tinha 15 anos, eu tive uma decepção muito grande quando o Brasil perdeu a Copa de 1950. Mas o Brasil agora é realmente uma força incrível no futebol mundial e tenho certeza que vai ser campeão dentro do nosso país”, afirmou Pepe, que esteve no grupo campeão das Copas de 1958 e 1962.

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Fonte: Portal da Copa do Ministério do Esporte