Presidente de Belarus defende legado da vitória na Guerra
O presidente de Belarus, Alexander Lukachenko, declarou nesta quinta-feira (9) como "sagrada" a missão de preservar a verdade sobre os fatos relacionados com a Grande Guerra Patriótica (1941-1945) e da legendária façanha do povo soviético.
Publicado 09/05/2013 15:59

Afirmou que para o povo belarusso, que colocou no altar da glória na luta contra o fascismo um terço de seus cidadãos, a guerra nunca será um passado longínquo, ficará na memória da geração de vencedores e de seus agradecidos descendentes.
Há, entretanto, quem tente revisar a história da Grande Guerra Patriótica, minimizar o significado heróico da luta dos soviéticos, apagar o movimento de resistência partizan e, por outro lado, reabilitar os fascistas e, em particular, seus funcionários, alertou o presidente.
Lukachenko depositou nesta quinta uma coroa de flores diante da tumba do Soldado Desconhecido, em Minsk, a capital do país, e liderou o ato de comemoração do 68º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazista.
Em sua mensagem à nação pela data, sublinhou que a missão e o dever sagrado das novas gerações é conservar a verdade sobre essa guerra e sobre a façanha dos soviéticos, e a não permitir que se roube (dos soviéticos) "a grande vitória".
O presidente belarusso considerou que, para que esses acontecimentos não se repitam na história, as futuras gerações devem lembrá-los e fazer refletir a vitória em outros aspectos, como monumentos e atividades de homenagem.
Evocou na data histórica feitos protagonizados pelo povo da antiga república soviética, por cujo território passaram as hostes fascistas, em 22 de junho de 1941, e a defesa na fortaleza de Brest.
A aldeia de Khatin, em Belarus, é símbolo do genocídio nazista e dos planos de extermínio dos povos e do sistema político da ex-União Soviética por Adolf Hitler.
De acordo com a Agência de notícias Belta, na república centro-europeia ainda estão vivos 25.312 veteranos da Grande Guerra Patriótica, um capítulo comum na história das antigas repúblicas soviéticas, algumas das quais integram hoje a Comunidade de Estados Independentes.
Fonte: Agência Brasil