Equador ressalta avanço do seu "comércio justo" internacional

O diretor de Comércio Inclusivo da chancelaria equatoriana, Carlos Cando, destacou, durante uma conferência, que o comércio justo no Equador constitui não só una alternativa para diminuir as inequidades e eliminar a pobreza. De acordo com o diretor, o Equador chegou a registrar um intercâmbio no valor de 560 milhões de dólares, entre 2007 e 2011, sob as normas do comércio justo, o que possibilita especialmente dar valor agregado aos produtos.

Equador Comércio Justo - MCCH-Ecuador

Pasta de cacau, banana, café e “panela” (um derivado da cana de açúcar), entre outros produtos são enviados aos mercados dos Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Holanda, Itália, Japão, México, Espanha, Colômbia e Reino Unido.

“Esperamos ter um ‘mapa do caminho’ estruturado até 2016, com ferramentas suficientes para impulsionar esta alternativa comercial”, ressaltou o diretor.

Cando disse também que o comércio justo implica a integração econômica e uma forma alternativa de comércio, promovida por várias organizações não-governamentais, pela Organização das Nações Unidas e por movimentos sociais.

O comércio justo é um tipo de relação comercial que convida o consumidor a pagar um valor adicional pelo produto que consume, e esse valor é dirigido em benefício das comunidades e ao desenvolvimento dos pequenos e médios produtores.

A subsecretária de Comércio e Investimentos Elizabeth Barsallo assinalou que esta modalidade é muito importante não só como ferramenta de comercialização, mas como um apoio aos pequenos e médios produtores.

Elizabeth ressaltou também o apoio que a chancelaria tem dado a esta iniciativa, assim como o Instituto de Promoção de Exportações e Investimentos (PRO-ECUADOR) e outros organismos.

“Desde esses espaços são realizadas capacitações para melhorar a produtividade, as condições de qualidade e gerar produtos que retornem valor adicional em benefício dos produtores”, afirmou.

Fonte: Prensa Latina
Tradução da redação do Vermelho