Antiterrorista cubano agradece solidariedade de religiosos

O antiterrorista Renê González agradeceu nesta sexta-feira a solidariedade e as gestões que realizam várias denominações religiosas de Cuba, América Latina e outras partes do mundo para pôr fim ao encarceramento de seus quatro companheiros nos Estados Unidos desde 1998.

González junto a Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Fernando González e Ramon Labañino foram presos por alertar seu país sobre planos de ações violentas de grupos terroristas baseados em território estadunidense.

Não podemos esquecer que ainda temos quatro irmãos confinados injustamente em prisões norte-americanas, sublinhou González ao dirigir-se em Havana a cerca de 300 representantes religiosos de 20 países que participam da 6ª Assembleia do Conselho Latino-americano de Igrejas iniciado na quarta-feira (22).

Eles, assim como vocês, defendem o que o ser humano tem de mais precioso, a vida, sentenciou González, que chamou a continuar a luta sem descanso até possam regressar ao seio de suas famílias e de seu povo.

Sabemos o que fazem por nós, o que fizeram por nossas famílias, e que com suas crenças alimentaram nossos espíritos, e nos tornamos tão fortes que o ódio dos nossos acusadores não pôde dobrar-nos.

Renê González, depois de cumprir sua pena na prisão, começou a pagar nos Estados Unidos outra pena de mais três anos de liberdade vigiada, mas essa pena foi modificada pela juíza Joan Lenard em 3 de maio.

Lenard aceitou a permanência de González em Cuba em troca da renúncia a sua cidadania estadunidense, certificado que lhe foi concedido pelas autoridades desse país em 9 de maio.

Ao dar detalhes sobre o processo de renúncia à cidadania estadunidense, González explicou que agora deve esperar que a juíza se pronuncie, embora seus advogados estimem que a magistrada permita sua permanência definitiva em seu país.

Prensa Latina