Ministério do Interior do Irã diz estar preparado para eleições

Mais de 50 milhões de iranianos podem votar nas eleições presidenciais do próximo 14 de junho, declarou nesta terça-feira (28) o ministro persa do Interior, Mostafa Mohamad Nayar. O Ministério do Interior está plenamente preparado para celebrar as eleições e também previu todo o necessário para que, se necessário, se realize uma segunda rodada de votações.

Segundo o também presidente do Comitê Executivo Eleitoral do Irã, serão instaladas 130 mil urnas eleitorais dentro do país, e 285 colégios eleitorais recolherão os votos dos iranianos residentes no exterior.

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Mohamad Nayar instou a nação persa a participar em massa nas eleições, e dessa forma neutralizar os complôs inimigos para assegurar o crescimento do país.

Conforme a decisão tomada pelo Conselho dos Guardiões (CG), nas próximas eleições oito candidatos competirão para ocupar a Presidência do país persa por um mandato de quatro anos.

Qolamali Hadad Adel, ex-presidente da Assembleia Consultiva Islâmica (Mayles); Ali Akbar Velayati, ex-chaneceler; Said Jalili, atual secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã; Mohamad Baqer Qalibaf, atual alcaide da cidade de Teerã (capital iraniana); Mohamad Reza Aref, ex-primeiro-vice-presidente; Mohamad Qarazi, ex-ministro de Telecomunicações; Mohsen Rezai, secretário do Conselho do Discernimento do Sistema; e Hasan Rohani, diretor do Centro de Estudos Estratégicos do Conselho do Discernimento do Sistema, são os candidatos aprovados pelo CG.

O aspirante conservador à Presidência Ali Akbar Velayati informou nesta terça-feira (28) sobre um acordo conseguido entre os membros da Coalizão dos Três para continuar com a disputa eleitoral até o final.

Em suas declarações, durante uma coletiva de imprensa em Teerã, o ex-chanceler assinalou que o atual alcaide da cidade e o ex-presidente da Mayles (os outros dois integrantes da coalizão), concordaram em apoiar a qualquer um dos três que consiga votos suficientes para vencer as eleições.

Velayati também afirmou que oferecerá ajuda para resolver o conflito na Síria, através da cooperação regional, caso seja eleito presidente. O diálogo, e não uma intervenção militar, é a iniciativa que pode pôr fim à crise síria, para o ex-chanceler.

Fonte: HispanTV
Tradução da redação do Vermelho