Equador quer Unasul contra transnacionais

O ex-ministro de Economia do Equador, Pedro Páez, assegurou que é necessário que os países das Nações Sul-Americanas (Unasul) assumam uma “posição comum contra as transnacionais” que têm uma atitude “parasitária” contra a América Latina como parte de sua “agenda de desestabilização”.

Durante o Fórum da Unasul sobre os Recursos Naturais que se realiza em Caracas, Páez alertou que a América Latina está sendo alvo de uma ofensiva por parte dos oligopólios. 


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Ele lembrou que no caso do Equador, enfrentam duas demandas “absurdas” que superam os 21 bilhões de dólares. Mencionou o caso da Chevron-Texaco que, depois de contaminar a Amazônia equatoriana, introduziram uma demanda contra o país.

“Isso faz parte de uma agenda de desestabilização, não somente dos processos macroeconômicos e financeiros, mas democráticos de nossos povos”, declarou para a TeleSUR.  

Ele assegurou que as transnacionais “buscam compensar suas perdas no norte com uma atitude mais predatória e mais parasitária em nossos país”.

Páez reiterou a importância de que iniciativas como esta se tratem a nível dos mecanismos de integração que funcionam na América Latina “respeitando as diferenças dos países para evitar táticas diversionistas”.

A reunião da Unasul pelos Recursos Naturais realiza-se em Caracas até a próxima quinta-feira (30). No encontro também foi debatido sobre a criação de um Centro de Investigação para conhecer as riquezas naturais que existem na região.

Fonte: TeleSUR