Chapa 03 quer um Novo Rumo ao SINTE/SC

As eleições da maior categoria de trabalhadores e trabalhadoras de Santa Catarina já está em andamento, é a eleição do SINTE – Sindicato dos Trabalhadores em Educação, que será realizada nos dias 25 e 26 de junho.

Professores e professoras se uniram, formando a chapa 03 “Novo Rumo ao Sinte/SC”, com o intuito de representarem de fato a categoria, e buscarem mudanças de atitude do sindicato, e assim, conquistarem avanços significativos no estado.

Apresentação da chapa 03 Novo Rumo ao Sinte/SC

MUDAR PARA CONQUISTAR
Somos a maior categoria de trabalhadores e trabalhadoras em nosso Estado. Atuamos numa área estratégica para o desenvolvimento de nosso país.

Porém, o tratamento dado pelos governos catarinenses à educação pública é de descaso e irresponsabilidade. O atual governo pisoteia a própria lei, recusando-se a pagar o piso salarial do magistério e achata nossa carreira profissional. Vivemos angustiados e sobre imensa pressão de fatores que vem levando grande parcela da categoria ao adoecimento, especialmente psicológico.

Amamos nossa profissão. Mas nesta toada ficará impraticável ser educador e educadora em Santa Catarina.

DIREÇÃO DIVIDIDA É DERROTA A VISTA
Não bastasse as práticas fascista dos governantes com a educação,nosso sindicato vive há muito uma grave crise de direção, com fraturas internas, sem capacidade política para unificar e dirigir a categoria na luta por seus direitos. Há uma cisão e fosso entre os dirigentes do sindicato e a base da categoria.

O Sindicato é um poderoso instrumento de defesa, de unidade e de lutas da classe trabalhadora. Devemos cuidar para que ele cumpra seu papel. E para isso é necessário eleger uma direção consequente, capaz, comprometida com os interesses de nossa categoria, forte e democrática, que busque construir a unidade interna. Por isso precisamos de um NOVO RUMO para o SINTE!
Respeito, dignidade e valorização do magistério!

QUEM SOMOS?
Somos um grupo de professores e professoras de diferentes áreas e estabelecimentos de ensino do Estado, da ativa, aposentados e assistentes técnicos pedagógicos. Vivenciamos diariamente os graves problemas da educação em Santa Catarina.
Somos lutadores e defendemos um sindicalismo classista, democrático, que respeita a pluralidade de ideias, credos, raças, orientação sexual e que defende uma posição de independência em relação aos patrões, aos governos e partidos políticos.
Nossa chapa 3, Novo Rumo, tem o compromisso trabalhar pela unidade da categoria e não gastar energias em disputas internas. Defendemos um sindicato de luta, enraizado nas bases, com democracia sindical, lutando para fazer avançar as lutas da categoria, resgatando nossa dignidade com a valorização do nosso trabalho.

AVANÇAR NAS MUDANÇAS NO BRASIL
Sabemos que para construir um Brasil diferente, mais democrático e socialmente mais justo é preciso investir em educação. Mas outras mudanças também são fundamentais. Lutamos para que o Brasil avance mais rapidamente nas mudanças iniciadas em 2002 pelo governo federal implementando políticas que tragam o desenvolvimento econômico e social ao país.

Queremos desenvolvimento econômico que ajude a combater as desigualdades sociais. Defendemos a consolidação das mudanças democráticas ocorridas no país nos últimos 10 anos.

O DESGOVERNO COLOMBO
O Governo Colombo e sua base de apoio na Assembléia Legislativa tratam as reivindicações da classe trabalhadora como caso de polícia.

A educação, saúde e segurança viraram um caos. Trabalhadores e setores empobrecidos da população vivem um verdadeiro inferno astral.

Exigimos que o governo trate a classe trabalhadora com respeito e dignidade, investindo em políticas públicas inclusivas e que atenda nossas reivindicações.

CONHEÇA ALGUMAS DAS PRINCIPAIS PROPOSTAS DA CHAPA 03
-Redução da jornada para 40 horas semanais sem redução de salários;
– Redução das taxas de juros e spread, fim do superávit primário e da DRU, ampliação dos investimentos públicos, controle do cambio, do fluxo de capitais e taxação das remessas de lucros;
– Contra a terceirização no setor público;
– Implementação de reformas estruturantes como: agrária, politica, tributária, do judiciário, democratização dos meios de comunicação.
– Fortalecimento do Estado nacional numa perspectiva popular, conferindo-lhe um novo papel, em oposição à concepção neoliberal de Estado mínimo.
– Elevar o nível de intervenção política e do protagonismo da classe trabalhadora, do sindicalismo e dos movimentos sociais que devem marchar unidos na luta por um novo projeto de desenvolvimento nacional com valorização do trabalho e contra a exploração capitalista.
– Contra a criminalização do movimento sindical e social e as práticas anti-sindicais.

BANDEIRAS DE LUTA PARA A EDUCAÇÃO:
Educação pública de qualidade com valorização do magistério.
Valorização dos profissionais de educação com a melhoria das condições de trabalho, com escolas equipadas, materiais suficientes para garantir o processo de ensino e aprendizagem.
Contra a reenturmação do Governo Colombo. Limite de alunos por turma
Cumprimento da lei 11 738/08 do Piso Salarial Nacional do Magistério, carreira e financiamento.
Lutar pela aprovação no Senado do Sistema Nacional de Educação do PNE, mantendo o texto aprovado na Câmara Federal – no mínimo, 10% do PIB e destinar 100% dos royalties do petróleo e 50% do fundo social do pré-sal à educação.
– Garantia de 1/3 de Hora Atividade e descompactação da tabela salarial.
– Manutenção da gratificação de regência de classe. Nenhum direito conquistado a menos;

– Capacitação dos professores e Assistentes Técnicos Pedagógicos;
– Contratação imediata dos profissionais aprovados em concurso;
– Eleição direta para diretores e diretoras de escola
– Não a meritocracia no processo de avaliação.
– Contra terceirização de funcionários e da merenda escolar.
– Concursos públicos sempre que ultrapassar 10% de cargos vagos
– Pagamento dos contadores das ( APP's) pelo governo;
– Plano de Saúde de qualidade para todos inclusive com exames de alta complexidade.

Professores ACTs:

– Revisão urgente da Lei dos ACTs.
– Garantir direitos de férias, licença saúde e a continuidade na mesma escola até ser assumido pelo efetivo.

POLÍTICA SINDICAL

NOVO RUMO na Direção do Sinte, reestruturando e fortalecendo o sindicato.
– Democracia interna, transparência na gestão sindical, permanente busca do consenso entre os diversos setores para unificar a categoria.
-Promover a formação da categoria sobre o verdadeiro papel do sindicato e sindicalizados.
– combater a burocratização e acomodação da direção do sindicato no estado e nas regionais;
– estabelecer convênios que beneficiem os associados.
– Ampliar a sindicalização da categoria para fortalecer nosso Sindicato.
– Maior presença do sindicato nas escolas. Reativar de modo ativo o representante sindical nas escolas, através de eleição nas escolas, no inicio de cada ano letivo, com reuniões periódicas e lutar pela dispensa do ponto para tal participação.
– Ampliar e democratizar as diversas formas de comunicação entre Direção e categoria.
– Criar a secretaria da mulher no Sinte
– Realizar um amplo debate com a categoria sobre as centrais sindicais

APOSENTADOS
– Paridade e a integralidade dos vencimentos e fim da politica de abonos.
– Desenvolver a cultura de valorização dos aposentados
– Dinamizar a secretaria dos aposentados. Prestação de serviços especiais com atividades especifica de acordo com seus interesses como de formação, cultural, turística, sociais e participando das lutas desenvolvidas pelo sindicato.
– Incentivar a participação dos aposentados nas instancias do sindicato.
Regionais
– Aquisição de sede própria do SINTE nas regionais.
– Garantir assessoria jurídica para toda a categoria nas regionais.