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Para líderes, PCdoB demonstra na prática empoderamento da mulher

O PCdoB possui, proporcionalmente, a maior bancada feminina do Legislativo Federal. Na Câmara dos Deputados, o partido conta com 6 mulheres de um total de 14 deputados federais, ou 42%, bem acima dos apenas 8,7% que se observa na proporção geral de mulheres naquela Casa. No Senado, onde a presença de mulheres é inferior a 13% do total de senadores, a bancada de dois comunistas é paritária. Outro ponto forte é a presença marcante das mulheres do PCdoB em posições chave dos movimentos sociais.

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A subrepresentação feminina nos espaços públicos de poder e decisão é um grave déficit democrático, que precisa ser superado se quisermos alçar o país a um novo patamar de desenvolvimento humano econômico. Neste sentido, o partido vem empreendendo cada vez mais esforços em investir no potencial das mulheres, promover quadros, lançar candidaturas femininas, tendo em vista o grande potencial criativo e realizador, mas relativamente ainda pouco explorado, das mulheres brasileiras. Segundo a líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Manuela D’Ávila (RS), "É atuando em espaços políticos e de poder que vamos dar passos mais decisivos para superar as desigualdades que ainda permanecem."

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Eliminar as barreiras à emancipação das mulheres é um compromisso programático do PCdoB. Para dar consequência à sua formulação programática, o partido já realizou duas conferência nacionais para discutir coletivamente a questão da emancipação das mulheres, além de plasmar transversalmente a importância do empoderamento da mulher nas diversas instâncias, tanto internas do partido quanto as de representação na sociedade.

Para a vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão, o desafio das mulheres também passa por uma maior participação política: “A luta pela emancipação das mulheres registrou importantes conquistas no Brasil do século 20, como o voto feminino, a Lei do Divórcio e a ‘Constituinte Cidadã’. Os avanços ajudaram a fortalecer o nome e a liderança de valorosas companheiras, como Luiza Erundina e Marta Suplicy, eleitas prefeitas de São Paulo, e Dilma Rousseff, primeira mulher a ocupar a Presidência da República. Mas essa luta não acabou – e precisa passar, mais do que nunca, pela participação política das mulheres, nas mais variadas esferas de poder. Este é o nosso desafio para o século 21!”

Outras iniciativas que vem cada vez mais ganhando relevo passam pelo investimento massivo na formação dos quadros femininos. A Secretaria Nacional da Mulher disponibilizou cerca de 50 bolsas de estudo integrais e, no último curso de nível 3 da Escola Nacional, realizado em janeiro de 2013 em São Paulo, houve participação recorde de mulheres, que, pela primeira vez, superou o número de participantes homens. Corroborando as iniciativas de fortalecimento da formação, estão previstos os lançamentos do Curso Básico em DVD Sobre a Emancipação da Mulher – CBEM, no segundo semestre deste ano, e do livro Trajetória teórica e política do feminismo emancipacionista: 1954 a 2012 (no prelo).

Movimentos sociais

Nos movimentos sociais, além do movimento feminista em si, onde sua militância se organiza através da União Brasileira de Mulheres – UBM, o PCdoB também investe com força no empoderamento das mulheres. Além da Confederação Nacional das Associações de Moradores – CONAM, atualmente, as três entidades estudantis nacionais, UNE, UBES e ANPG, são presididas por mulheres comunistas.

Para Luciana Santos, deputada federal por Pernambuco e vice-presidenta nacional do PCdoB, "O PCdoB demostra na prática a elevação da consciência coletiva sobre a luta pela emancipação feminina na medida em que é evidente o papel das militantes comunistas nas diversas frentes de luta do partido. Sabemos que esse é um processo que faz parte de uma mudança que envolve o despertar para a cultura da opressão e que não acontece do dia para a noite. Mas, sem dúvida que o partido caminha firme no enfrentamento a essa realidade, pela emancipação da mulher como caminho para uma sociedade mais avançada, livre e justa".