Universidade nos EUA usou órfãos para experiência científica

A Universidade de Iowa nos Estados Unidos aplicou experimentos sensoriais a 22 crianças órfãs em 1939 e, como resultado, vários deles terminaram gagos ou com problemas na fala.

Este caso ficou conhecido como "O Estudo Monstruoso" e foi desenvolvido pelo polêmico psicólogo Wendell Johnson na cidade de Davenport, localizada em um dos mais conservadores estados norte-americanos.

As crianças foram internadas durante seis meses em salas de controle especial e na metade desse período eram humilhados, ridicularizados e acusados de pronunciar mal determinadas palavras, explicou a página digital Listverse.com.

Muitos dos menores que receberam este chamado "tratamento negativo reforçado", criado por Johnson e sua sócia Mary Tudor, sofreram com problemas na fala durante toda a vida e outras lesões psicológicas.

As experiências e seus resultados foram negados durante anos por autoridades médicas estadunidenses para proteger a reputação profissional de Johnson, afirmou a fonte.

Mary Nixon foi uma das meninas usadas nos experimentos e com idade de 76 anos entrou com uma ação judicial contra o estado de Iowa, mas o governo se recusou a dar respostas, alegando que era imune às leis vigentes em 1939.

Fonte: Prensa Latina