Movimentos sociais se reúnem e discutem protestos
Cerca de 300 representantes de movimentos sociais e manifestantes individuais reuniram-se ontem no Complexo da República para discutir propostas a serem encaminhadas ao Poder Público no que denominaram de Grande Assembleia dos Povos do Distrito Federal.
Publicado 24/06/2013 09:39 | Editado 04/03/2020 16:39
A maioria das manifestações deste domingo foi totalmente e com a presença maciça de crianças. "Eu sou o futuro", exibiam, em camisetas e cartazes, meninas e meninos com média de 3 anos de idade, levados pelos pais e avós. Os pequenos se reuniram no gramado do congresso para pedir "Não ao trabalho infantil" e valorização dos professores e da educação no país. A manifestação reuniu cerca de 250 pessoas entre 10h50 e 12h na Esplanada.
No sábado, a Marcha das Vadias levou três mil pessoas à rua. Os manifestantes eram, além de mulheres, homens e famílias que pediam o fim do machismo. Este ano, foi adicionada à pauta a não aprovação do Estatuto do Nascituro e da Cura Gay – projetos de lei que tramitam na Câmara dos Deputados.
Cerca de 300 representantes de movimentos sociais e manifestantes individuais reuniram-se ontem no Complexo da República para discutir propostas a serem encaminhadas ao Poder Público no que denominaram de Grande Assembleia dos Povos do Distrito Federal. Os eixos temáticos foram direitos humanos, Justiça e criminalização; reforma e participação política; mídia e comunicação; transformações estruturais e serviços públicos; além de Copa do Mundo.
A reunião foi composta por grupos diversos, como Movimento dos Trabalhadores sem Terra, Marcha das Vadias, Anonymous DF, Acorda Brasília e União Nacional dos Estudantes, além de grupos sem bandeira interessados em participar. Um pequeno grupo de profissionais de saúde, vestidos de jaleco branco, também discutia as reivindicações contra o Ato Médico.
A assembleia decidiu fazer um calendário comum de atividades nos próximos dias para dar fôlego ao movimento unificado. "Desta vez, iremos propor um programa ao invés de denunciar", foi a declaração publicada na página oficial do evento no Facebook.