UNE e Ubes apresentam pauta de reivindicações no Senado

Combate à corrupção, reforma política, democratização dos meios de comunicação, recursos dos royalties do petróleo para a educação e passe livre para todos os alunos matriculados nas redes públicas e privadas de ensino foram as principais reivindicações apresentadas por estudantes ligados à UNE e à Ubes ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta quinta-feira (27), após manifestação em frente ao Congresso Nacional. 

UNE e Ubes apresentam pauta de reivindicações no Senado - Agência Senado

Os jovens, que foram recebidos no gabinete da Presidência, também criticaram o projeto da chamada "cura gay", em tramitação na Câmara dos Deputados, e pediram a saída do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) do comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

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Os estudantes pediram também mais celeridade na tramitação do Plano Nacional da Educação (PNE) e ouviram do presidente do Senado que a matéria deve ser analisada na próxima semana.

“O Congresso Nacional está há dois anos e meio debatendo o PNE. Queremos que o Senado reafirme a garantia de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação, conforme prevê o plano. O presidente Renan se comprometeu a acelerar a tramitação. Não podemos admitir que, em pleno século 21, tenhamos mais de 10 milhões de analfabetos. Na próxima quarta-feira, vamos novamente ao Congresso para garantir que a matéria seja aprovada”, avisou a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Vic Barros.

A líder estudantil destacou as recentes conquistas obtidas pela mobilização popular e disse que a UNE e a Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas) vão continuar apoiando as manifestações nas ruas.

“Todas essas medidas discutidas hoje pelo Congresso Nacional são fruto das lutas das ruas. Se hoje o Congresso aceita debater temas tão polêmicos é conquista do povo. Por isso somos solidários e continuaremos na pressão”, afirmou.

Os estudantes estavam acompanhados por uma comissão de senadores, entre eles Vanessa Graziotini (AM) e Inácio Arruda (CE), ambos do PCdoB.

Da Redação em Brasília
Com Agência Senado