China e Rússia fazem simulação de combate em exercício militar
A manobra marítima conjunta entre a China e a Rússia entrou nesta segunda-feira (8) na fase de exercícios com armas. Os diretores-gerais da manobra acreditam que através das simulações de ambiente de combate real, os dois exércitos vão elevar a capacidade de enfrentar conjuntamente eventuais ameaças.
Publicado 08/07/2013 12:57
Nesta manhã, foi realizada uma cerimônia numa academia naval da Rússia em que o diretor-geral da parte russa da manobra e vice-chefe do Estado-Maior do Exército russo, Leonid Sukhanov, anunciou o início dessa fase com armas verdadeiras.
Os navios da China incluem quatro destruidores e duas fragatas, que estão em serviço ativo desde o início do século. Os navios da Rússia, dirigidos pelo cruzador Varyag, também representam a atual capacidade de combate da marinha russa, de acordo com os especialistas. As forças participantes incluem um avião, helicópteros de porta-aviões e destacamentos de operações especiais.
Os exercícios se concentrarão em operações antissubmarino e antinavio, defesa aérea marítima e escoltas conjuntas, assim como operações marítimas de busca e resgate.
O diretor-geral da parte chinesa da manobra e vice-comandante da Marinha chinesa, Ding Yiping, disse que esta manobra possui um importante significado.
"A organização da manobra conjunta é uma importante decisão estratégica feita por dirigentes dos dois exércitos, tendo como objetivos aprofundar a parceria de coordenação estratégica e elevar a capacidade dos dois países de enfrentar conjuntamente ameaças marítimas. Essa manobra envolve uma grande dimensão de forças e exercícios diversificados. Os soldados vão usar armas verdadeiras e os trabalhos de comando e coordenação são complicados. A manobra é bem semelhante ao combate real, constituindo um exame das nossas capacidades."
Leonid Sukhanov disse que um dos objetivos da manobra é salvaguardar a segurança e estabilidade da região:
"A manobra inclui diversas disciplinas de exercícios, incluindo o uso de armas verdadeiras. Através das manobras, os dois países esperam elevar a capacidade das marinhas de enfrentar desafios e ameaças."
Esta é a segunda manobra conjunta entre as marinhas da China e da Rússia. Com a regularização de manobras e criação de mecanismos relativos, as colaborações entre as duas marinhas tornam-se cada vez mais eficientes.
Após a cerimônia, os navios participantes partiram ao Golfo de Pedro, o Grande da Rússia, para a realização dos exercícios.
Fonte: Rádio Internacional da China