Publicado 11/07/2013 19:04 | Editado 04/03/2020 17:21
Várias atividades espalhadas pela cidade marcaram com muito protesto o Dia Nacional de Lutas convocado pelas Centrais Sindicais e entidades do Movimento Social. Na parte da manhã a Teotônio Segurado foi interditada pelos Movimentos da Luta por Moradia, Movimento Sem Terra, Centrais e Sindicatos na ponte sobre o Ribeirão Taquaruçu. No centro da Capital as Centrais realizaram ato do Dia nacional de Lutas. A CTB, Força Sindical, UGT e Nova Central participaram.
Para o Presidente Estadual da CTB, Antonildo Alexandre, em entrevista ao Jornal Anhanguera, “luta contra precarização das condições de trabalho, luta contra as terceirizações e a luta por melhores salários fazem parte dos pontos de reivindicações desta jornada”, além, das grandes bandeiras pela qualidade dos serviços públicos.
Os funcionários públicos tiveram apoio e apoiaram também os aprovados em concurso do Estado que estão lutando pela posse. O SISEPE cobra também melhoras no PCCS dos servidores públicos. Na parte da tarde a CUT e demais centrais continuaram a mobilização na Avenida JK e pararam em frente à Prefeitura da Capital e seguiram rumo ao Palácio Araguaia onde foi realizado ato de encerramento das manifestações.
Os estudantes participaram do ato e estão preparando a intensificação das lutas pelo Passe Livre. O dirigente da UNE, Igor da UJS, lembrou também a luta pela UNITINS pública. Carlinhos, presidente estadual da UJS, lembrou que “as Praças do Brasil todo são tomadas hoje pelo povo na luta por melhores condições de vida”.
As manifestações que tomaram conta das ruas do Brasil neste dia 11 de julho respondem ao chamado das Centrais na busca por reforçar suas posições e mostrar também que a luta sindical, dos estudantes e de todo povo brasileiro também é uma luta que pode ser travada na política e que desmerecer o papel das organizações populares em prol de movimentos espontâneos pode prejudicar as formulações de bandeiras claras.