Atividades dos Metalúrgicos da Bahia marcam o Dia de Lutas

Historicamente ligados às grandes mobilizações, os metalúrgicos da Bahia participaram ativamente do Dia Nacional de Luta convocado pelas centrais sindicais, que aconteceu na última quinta-feira (11/7). As manifestações se concentraram em Salvador e na Região Metropolitana.

No começo do dia, os metalúrgicos fizeram também um protesto em frente à sede da Papaiz, que produz cadeados, em Salvador. Os trabalhadores participaram de umaassembleia organizada pelo Sindicato e suspenderam parcialmente as atividades.

“Coincidentemente, estamos em data base, e aproveitamos para discutir as nossas reivindicações com a empresa como redução da jornada de trabalho, cesta básica, o piso profissional entre outras”, diz Adson Batista, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia.

Em Camaçari, cidade mais importante da Região Metropolitana de Salvador, os protesto começaram nas estradas. Vias que dão acesso ao Complexo Ford foram fechadas das 5h às 9h da manhã.

Depois, os trabalhadores fizeram um ato político em frente ao Hospital Geral de Camaçari, onde foram colocadas as reivindicações do movimento. Na sequência, os trabalhadores se juntaram aos estudantes e fizeram mais um a grande manifestação na Praça Montenegro, onde chamaram atenção da população para os problemas sociais enfrentados na cidade.

“Nossa mobilização mostrou que o povo de Camaçari está atento aos desafios de melhorar a qualidade de vida. E os trabalhadores têm papel fundamental nessa luta. Não poderíamos deixar de, neste dia, mais uma vez, botar o bloco na rua”, diz Júlio Bonfim, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari.

No município de Dias D’Ávila, os trabalhadores pararam os ônibus nas garagens de duas empresas da região e fizeram uma manifestação na BA 093, na entrada da Ferbasa, uma das maiores empresas da Região. Depois, no trecho onde se concentram várias terceirizadas da Petrobras, a paralisação foi geral.

“Todas as mobilizações contaram com o apoio em massa dos trabalhadores, independentemente de categoria, o que mostra a nossa unidade e força. Conseguimos também fazer desta data um simbolismo muito grande, chamando a atenção da população para a necessidade de enfrentarmos os nossos problemas sociais com mais intensidade e vigor”, diz Aurino Pedreira, presidente da
CTB-BA e da FETIM (Federação dos Metalúrgicos da Bahia).

Fonte: Ascom/Sindicato dos Metalúrgicos