Brasília realiza manifestações em horários diferentes
Divergências sobre a postura diante do governo levaram a que fossem realizadas duas manifestações, ontem, em Brasília.
Publicado 12/07/2013 09:35 | Editado 04/03/2020 16:39

A Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e outras entidades levaram cerca de dois mil manifestantes ao Museu Nacional da República e iniciaram uma passeata em direção ao Congresso Nacional por volta de 16h. A Força Sindical promoveu sua manifestação antes, pela manhã. Cerca de 600 trabalhadores, segundo estimativa da Polícia Militar, marcharam da Catedral até o Congresso Nacional.
Antes de chegar ao Congresso Nacional, aconteceram paradas nos prédios de ministérios que eram alvo de reivindicações específicas, como o de Comunicações e o da Cultura. Não houve qualquer tipo de confronto ou provocação e a manifestação seguiu pacificamente.
Em frente à sede do Legislativo, onde a PM montou um cordão de isolamento para evitar invasões, mais alguns discursos foram feitos. O trânsito no Monumental foi liberado e não houve congestionamento.
Mais cedo, antes de se juntar ao ato promovido na Esplanada, integrantes do MST bloquearam a entrada do prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Setor de Autarquias Norte, e cobrou do governo federal mais agilidade na reforma agrária. O MST também bloqueou, pela manhã, trechos da BR-020 e da BR-188, no Entorno do DF.
As reivindicações
Apesar de separados, os atos das centrais sindicais na Esplanada ontem giraram em torno das mesmas reivindicações: fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho, retomada da reforma agrária e mais verba para saúde e educação.
Movimentos estudantis e LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) também participam do protesto. Os estudantes pedem a valorização do professor e mais recursos para a educação. Os grupos LBGT pedem a saída do deputado Marco Feliciano da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e a criminalização da homofobia.