Chanceler equatoriano denuncia espionagem internacional

O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, expressou a necessidade de terminar com a espionagem internacional que os países industrializados realizam contra “todos os cidadãos do mundo”.

Ricardo Patiño

Em entrevista publicada nesta segunda-feira (15) pelo jornal La República, Patiño – que acaba de participar da 45ª Cúpula do Mercado Comum do Sul (Mercosul) – reiterou a condenação do bloco integracionista contra a espionagem massiva. "Pedimos segurança jurídica para os seres humanos e eles (os países industrializados) para os capitais”, denunciou.

“Os países industrializados pedem sempre segurança jurídica quando negociam com os países de menor desenvolvimento relativo. Para quem? Para os capitais, sempre”, sustentou o chanceler e exigiu que os países latino-americanos tenham segurança jurídica.

Patiño sustentou a necessidade, por exemplo, de que “o presidente boliviano não seja maltratado como foi, que nossas comunicações não sejam interceptadas como são”. Ele disse ainda que “o que ocorreu é uma violação massiva da privacidade das comunicações entre os seres humanos do mundo”.

Após insistir que se trata de uma violação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinalou que é também uma violação da liberdade de expressão. Nas últimas semanas, o tema da espionagem internacional por potências como os Estados Unidos voltaram à tona, a partir de revelações feitas pelo ex-agente da CIA, Edward Snowden.

Fonte: Prensa Latina