Publicado 18/07/2013 18:11 | Editado 04/03/2020 17:21
A classe empresarial de Araguaína realiza nesta terça-feira, 23, a partir da 16 horas, uma manifestação com o tema “Mais segurança, menos impostos”. A concentração vai acontecer na Praça das Bandeiras, depois segue pela Rua Cônego João Lima e nas proximidades do Posto Tático serão lidas as reivindicações da classe.
O objetivo da manifestação, segundo a presidente da Associação Comercial e Industrial de Araguaína (Aciara), Antônia Lopes Gonçalves, é protestar contra a falta de segurança naquele município. “A classe empresarial de Araguaína vive uma grande crise na segurança, trabalhamos com medo, colocamos as nossas vidas em risco circulando nas ruas”, disse Antônia, acrescentando que a violência urbana “não é combatida com eficiência pelo Estado”.
Ela criticou o número de vagas disponibilizadas no concurso da Polícia Militar (PM). “Foi feito um levantamento e no próximo ano cerca de mil militares estarão aposentados. Do que vai adiantar 300 vagas oferecidas? O número disponibilizado sequer vai preencher as vagas que ficarão em aberto. Não pode ser desta forma”, questionou.
Segundo a presidente, os empresários também reclamam da desativação do posto policial na entrada da cidade. “O governo precisa entender que nós necessitamos do posto. Não tem cabimento o município ficar desprotegido logo na entrada. Há empresário que está gastando R$ 34 mil mensal só com segurança na empresa, quando este montante deveria ser aplicado na produção”, comenta.
Imposto
Além da segurança, outra reivindicação da categoria serão os impostos. “Não aguentamos mais! Vamos fechar nossas lojas e demonstrar nossa indignação. O Tocantins paga o imposto mais alto do País. É uma pesada carga tributária que assola nossos empresários e prestadores de serviços, gera desemprego, e prejudica o crescimento de nossa economia. Somos massacrados por impostos e não usufruímos de serviços públicos básicos de qualidade”, criticou Antônia, acrescentando: “Nós não temos retorno deste investimento. Araguaína está se enchendo de grande porque todo dia há um assalto no comércio”, ressaltou.