Deputado sueco apoia causa de antiterroristas cubanos

Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Fernando González, Ramón Labañino e René González foram detidos e condenados a severas penas por alertar seu país sobre planos de ações violentas idealizadas por grupos de extrema direita baseados em território estadunidense.

René González, depois de cumprir sua sentença em prisão, começou a saldar nos Estados Unidos outros três anos de liberdade supervisionada, mas essas condições foram modificadas pela juíza Joan Lenard em 3 de maio.

Lenard aceitou a permanência de González em Cuba em troca da renúncia de sua cidadania estadunidense, certificado que lhe foi concedido pelas autoridades deste país em 9 de maio passado.

Durante um encontro efetuado na sede do Instituto Cubano de Amizade com os Povos com uma representação dos familiares dos Cinco, Bjorlund explicou que à classe política conservadora da Suécia não interessa o caso dos antiterroristas da nação antilhana.

"Nós no partido socialista temos que tratar esta problemática, levar ao Parlamento, e a dar a conhecer por diferentes vias de comunicação, daí, a importância de trabalhar dentro e fora do país", indicou.

Por sua vez, a presidenta do Partido da Esquerda da cidade de Ucxzala Escanilla-que acompanha a Bjorlund- destacou a importância do encontro com os familiares dos antiterroristas, pois a conversa permitirá ter mais informação a divulgar.

"Estamos muito desinformados, em primeiro lugar pela política do governo de direita sueco e em segundo, pelo debilitamento que sofreu nosso partido com o passar dos anos", comentou Escanilla.

"Nasci no Chile e vivo na Suécia há quase 40 anos é um compromisso, e é um dever para mim estar em Cuba, e a ideia é atrair a mais parlamentares e assim conheçam a realidade deste país caribenho e a situação dos Cinco", disse.

Fonte: Prensa Latina